quarta-feira, 7 de maio de 2014

DE CARRO POR AÍ,
por Roberto Nasser*

Uma nova ideia para os híbridos

A – sem trocadilho – corrente de soluções buscando somar motores a gasolina ou diesel com geradores elétricos para aumentar autonomia dos veículos, diminuindo seu consumo e emissões, é atualmente a de maior factibilidade. O funcionar de um motor a combustão interna tocando gerador elétrico, e este carregando baterias para alimentar motores elétricos em tração adicional, objetiva que a soma supere o rendimento energético de cada um. O automóvel com menor consumo à venda no Brasil é o Ford Fusion híbrido por este sistema.

O mundo da técnica sabe, o momento atual é mero estágio intermediário, quebra galho momentâneo, de resultados pífios ante os que podem ser atingidos.

Há novidades. A Toyota tomou o caminho de racionalidade, juntou conceitos existentes, evoluiu-os no que chama Gerador Linear sem Pistões. Menor tamanho, peso e maior capacidade de geração vistos os sistemas atuais. 

O motor linear não tem virabrequim ou bielas. Os pistões, com cabeça em forma de “W”, e com a câmara de combustão no centro, trabalham um contra o outro, e a expansão dos gases queimados na combustão opera como uma mola, forçando-os se distanciar. O ciclo é de dois tempos, significando admissão de ar externo por janela lateral, explosão em todos os ciclos de compressão, e vasão de gases através de janelas nos pistões. Emprega injeção direta do combustível e não tem sistema convencional de eixo de comando e válvulas.  

Os princípios da câmara comum para combustão, ou do ciclo 2T são antigos. A grande revolução está na maneira de funcionar e no processo de gerar energia. Não se trata de gerar movimento – pois não há um eixo rotativo para transmiti-lo –, mas na forma de produzir energia: as extremidades do citado W são um magneto em liga de neodymium-ferro-boro, e as paredes da câmara, revestidas por um fio em forma de mola. A passagem dos pistões/magneto por tais bobinas gera carga e alimenta uma bateria.

O protótipo não é poderoso. Faz 10 kW – quase 13 cv –, mas dois deles são capazes de mover com competência e autonomia algum Toyota, Yaris ou Corolla, permitindo fazer 110 km/h em estrada.

Ainda é protótipo, exibido no recente encontro mundial da SAE, a sociedade de engenheiros automotivos. Mas é o caminho mais prático, simples, barato e factível dentre as variadas tecnologias híbridas recém apresentadas.

Desenho do motor 

Fiat Chrysler e seu livro


Para sobreviver em mercado cujo crescimento se dá em praças novas, a Fiat Chrysler Automotive apresentou seu projeto quinquenal. Sergio Marchionne, principal executivo, reuniu em Auburn Hills, beiradas de Detroit, EUA, e antigo feudo da agora italiana Chrysler, para contar como imagina o futuro.

Reunião longa, cansativa, importante a mercados influenciados pela companhia, 18 executivos de topo falando de marcas, e do operacional da FCA.

Discurso mudou. Marchionne, hábil artífice de marketing pessoal, avisou, abria a reunião como um fabricante global; e de não se tratar de novo degrau, mas do escrever um novo livro. Em pregação anterior, vaticinava, o futuro da indústria de automóveis estava na união de empresas para cobrir os maiores mercados, e na venda conjunta de 3 milhões de unidades. Agora, mudou. Fiat e Chrysler não são empresas unidas, como Renault e Nissan, ou como foi a operação entre Mercedes e a própria Chrysler, mas uma empresa só, e como tal atuará. Alterou, também, os objetivos. Em vez de aumentar produção e participação percentual nos mercados europeus, para as marcas de massa, como Fiat e Chrysler, quer crescimento e lucros, sobretudo lucros.

A FCA aposta na expansão de três marcas de seu portfólio: Maserati, Alfa Romeo e Jeep. Esta é vista como a mais icônica e mal aproveitada, daí objetivar quase triplicar vendas em 2018, de 732 mil marcados em 2013 para 1M 900 mil. O mercado chinês é a maior aposta, iniciando produzir em 2015 o pequeno Renegade – o mesmo a ser feito em Pernambuco no final do ano.

Não é apenas novo projeto mas, se tiver título, possivelmente será o Livro da Salvação. A hora de consolidar o atrevimento, como o foi assumir a Chrysler para ter presença nos EUA. Fará por simbiose de meios e processos, cruzamento e complementariedade de produtos, uso de motores, transmissões e plataformas.

Para os norte-americanos, menos produtos Dodge e mais carros Chrysler. Jeep substituirá os atuais menores Compass e Patriot pelo Renegade, e os superiores serão mantidos com mudanças, incluindo o Wrangler, mítico, bisneto do Jeep, a mudar totalmente, incluindo motorização, provocada pelas crescentes obrigações legais sobre consumo e emissões, campo onde a Fiat lidera com seu cabeçote MultiAir.

O projeto Maserati se mantém, com o objetivo agora factível da venda de 50 mil unidades/ano, contra 6.000 de par de anos passados.

Alfa

Marca com as maiores alterações. Sai da Fiat Auto e terá personalidade jurídica própria – como a Ferrari. Isto significa orçamento e independência no corajoso projeto de ser para a Fiat o que a Audi é para a Volks. Similaridade mecânica, mas exigências próprias como produto superior e melhor qualidade construtiva, performance, ser o melhor da classe. Na prática, e sem ironia que a colocação pode motivar, empregar métodos da Alemanha no fazer carro na Itália. Está na rota: o CEO da marca, Harald Wester, é alemão.

O endereço afoga as expectativas nacionais de ter Alfa dividindo plataformas com produtos Fiat, Jeep e Chrysler produzidos em Pernambuco.

Orçamento sensível, 5B de euros para mudar filosofia, processos, produtos, e vender 400 mil unidades em 2018 – ano passado, declinantes 74.000. Mira a imagem mundial da centenária marca: carros esportivos em todas as configurações, incluindo utilitário esportivo.

Produtos voltam ao passado na disposição mecânica, motor dianteiro e tração traseira, na plataforma à qual chamam Giorgio, a ser dividida com Chrysler e Dodge. Parece claro, os dois atuais produtos, MiTo e Giulietta, com tração dianteira, não tem futuro distante.

Proposta valente, quer resgatar o DNA da marca, gasto no colocar seu emblema em carros que nada tem a ver, como Renault Dauphine, Nissan e Fiat, perdendo seu grade adágio, o Vencer no domingo, vender na segunda, lembrando as conquistas esportivas como fomentadoras de vendas. 

Produtos, Giulietta sedã, como Mercedes CLA e hatch como o Audi A3 Sportback. Médio a ser chamado Giulia, para substituir o 159 – Opel revisto pela Alfa. Sedã grande, derivado do Maserati Ghibli, porém sobre a plataforma Giorgio, mais barata. SUV mirando o espaço entre os BMW X3 e X5. E SUV grande, variante do Jeep Grand Cherokee. Ao todo, nos 5 anos, 8 produtos.

Frustrando expectativas, Alfa no Brasil não será capítulo do virtual livro da Fiat Chrysler Automotive. Voltará ao país, importada da Itália, para vendas pontuais, filtradas pelas enormes barreiras alfandegárias – exceto se o Brasil, para se livrar dos enguiços com a Argentina, fomentar acordo comercial com a União Europeia.

Brasil

Fiat terá 8 produtos no Brasil, do sub compacto substituto do Uno, a sedã grande, construídos na fábrica de Pernambuco, apta a 150 mil veículos/ano: Renegade, misto de utilitário esportivo com Jeep e, logo após, sedã maior que os Fiat atuais. Picape superior aos Strada, mantido, assim como o Gran Siena.

 Jeep Renegade, primeiro em Pernambuco

Roda-a-Roda


Projeto – Continuam os bons resultados de expansão da Audi: vendeu 412.846 unidades no primeiro trimestre de 2014, 11,7% de crescimento; lucro operacional de 1,314M Euros. Terá 17 lançamentos neste ano. No Brasil projeto de vender 14 mil em 2014 vem sendo mantido.

Segurança – Espelho retrovisor da Nissan, eletrônico monitor de LCD apto a operar como espelho normal, foi premiado no World Traffic Safety Symposium 2014, encontro para implementar ações mundiais pela segurança de trânsito.

Fim – Projeto econômico – ou falta de – na Venezuela dizimou a indústria de automóveis. Remanescente, com monumentais dificuldades para conseguir dólares para pagamento de componentes importados, a Ford suspendeu montar até conseguir meios de produção. Toyota, desde fevereiro.

Correria – Ex líder com Civic, mas perdendo vendas para o recém lançado Toyota Corolla – com natural fila de espera -, Honda antecipou mostrar o Civic revisto. Aperta os parafusos do prazo sobre fornecedores, e fará a apresentação pré Copa. Basicamente um tapa na aparência e agregação de firulas eletrônicas.

Mercosul – Brasil necessita re engatar exportações de automóveis à Argentina – caíram 1/3 neste ano. Problema, encolhimento do mercado vizinho e dificuldades de caixa para o país, sem credibilidade externa. Ideia nacional é financiar as exportações, - que a Argentina promete honrar com emissão de títulos…  

Idem – Encerra sábado 17 o desafio auto imposto pela Suzuki como efeito demonstração de qualidade dos jipinhos Jimny feitos em Catalão, GO: rodar 100 mil km em 100 dias. Fim no circuito Velo Citá, Mogi Guaçú, SP.

Bom negócio – Ford vendeu 1.250 Ecosport 1.6 à Localiza, 110 mil veículos, maior locadora de automóveis na América do Sul. Escolha por bom custo de manutenção e valor residual de venda como usado.

Melhor – Vender usados de frota deve ser a parcela mais rentável do negócio de locar veículos. Os preços de compra são surreais, menores aos obtidos com a venda, seis ou doze meses de uso. Locadoras são as maiores compradoras no país. 

Branco – Interessante artigo do eng Carlos Meccia, ex-Ford, exibe com clareza a inadequação de se escolher veículos escuros no Brasil. Indica, cor branca é ecológica, reduz emissões em até 1,9% e consumo em até 2%. Vale ler: autoentusiastas.blogspot.com.br/search?q=meccia

Ação – Movimento “Maio Amarelo” utilizará o mês para lembrar estarmos no quarto ano da Década de Ação pela Segurança do Trânsito, sem maiores resultados. Hoje os acidentes penalizam, com danos e mortes, a faixa dos 18 aos 34 anos. Custos materiais assustadores. Diz a ANTP, Associação Nacional de Transportes Públicos, acidentes de trânsito custam ao país R$ 40B/ano. 

Reação – A ideia dos formuladores é mobilizar a sociedade, empresários, governos, entidades para atenção e discussão do tema e encontrar caminho efetivo aos resultados. Quer aderir? www.maioamarelo.com. Das fabricantes de veículos a Volkswagen foi a primeira a se juntar.

Ecologia – Na boa via tecnológica cursada no Brasil para utilizar os sub produtos da produção da cana de açúcar, como o bagaço, a Artecola criou manta sólida, mix de restos de madeira, fibras de coco. Chama-a Ecofibra Automotive.

E, - Na prática é revestimento de portas, de caixas de roda, teto e porta malas. Recentemente, o porta pacotes do Mitsubishi Pajero TR4. Não se vende a público mas GM, Hyundai, Renault, Fiat, Ford, Citröen, entre outras utilizam o Ecofibra.

Mais – Após bons resultados comerciais com moto dita superesportiva Daytona 675R, a Triumph vende versão mais mansa, chassis simplificado, suspensões com itens mudados, fibra de carbono na decoração. É a apenas 675, sem o R. 3 cilindros, 675 cm3 de cilindrada, 128 cv. Mais dócil, menor preço: R$ 41.900.

Triumph Daytona 675

DNA – Correndo em casa na Fórmula 3, o jovem brasiliense Pedro Piquet, 15, venceu as duas baterias. Repetiu a performance da rodada anterior. É o caçula do tri campeão Nelson Piquet.
Gente – Sergio Marchionne, 61, administrador, ítalo-canadense, fica. OOOO CEO de sua criação, a Fiat Chrysler Automobile, até 2018. OOOO Linda Jackson, inglesa, financista, ascenção. OOOO Diretora geral da marca Citroën. OOOO Yves Bonnefont, francês, pesquisador econômico, desafio. OOOO Implantará DS, nova marca premium da PSA. OOOO Maxime Picat, engenheiro, francês, mantido. OOOO Diretor Geral da Peugeot. OOOO Integram o time de salvação da companhia no plano Back in the Race. OOOO

VW, de volta às origens ?


Quando começou, a Volkswagen se confundia com seu mono produto, universalmente conhecido como The Beetle. Tempo passou, produtos e versões se multiplicaram, a empresa geriu a transição entre o motor traseiro, de cilindros opostos e refrigeração por ar, para os dianteiros, com cilindros em linha ou em V. E muita expansão ocorreu, com interesses e agregações surpreendentes, como Lamborghini, a Bugatti, motos Ducati e caminhões MAN e Scania.

Hoje a VW disputa a GM a segunda colocação em produção, e quer passar a Toyota e ser a primeira.

O Beetle renasceu. J. Mays, designer estadunidense re criou-o e a empresa bancou o projeto, hoje em segunda geração, com mecânica performática. Seus 210 cv de potência são quase 10 vezes mais o obtido com o pequeno motor de 1.100 cm3 de deslocamento.

O considerado sítio alemão Auto Bild relata a possibilidade de Beetle se tornar marca própria sob o guarda chuva da VW, gerando família com o seu DNA. 

A VW não confirmou – ou negou. Mas deu informação interpretada como possível, declarando, qualquer iniciativa somente seria materializada em 2018, prazo necessário para o desenvolvimento de eventuais  novos produtos.

O sítio entendeu estar na pista certa, e desandou sugerir versões a seu ver factíveis e comercialmente desejáveis: de coupés dois lugares, como foi o Karmann-Ghia, a estudo inspirado na Kombi, porém compacto, o Bulli, e deste até versões verdadeiramente aventureiras com tração nas 4 rodas. 

Correta a informação, a logo Beetle estará dentre as marcas VW




* Roberto Nasser, edita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.

EDUCAÇÃO PRECISA SER OBRIGATÓRIA.
por Milton Saldanha*

Uma turba completamente descontrolada tortura durante meia hora e mata uma dona de casa inocente. Dois ou três insanos arrancam vasos sanitários de um estádio e jogam sobre outros torcedores, no final de um jogo de futebol. A coleção de cenas deprimentes nos estádios, a propósito, daria muitas horas de filme. Por qualquer incidente banal, no trânsito, malucos puxam revolveres e saem atirando. Isso tudo, para não falar das mais diversas formas de violência que assolam não apenas o Brasil, como erroneamente se pensa, mas quase todos os países do mundo. Ou alguém acha que num país escandinavo estaria totalmente a salvo de sofrer alguma forma de violência? Fosse assim, eles nem precisariam manter polícias. 

O tamanho do Brasil, e sua imensa população, dezenas de vezes maiores do que a maioria dos países, evidentemente torna o problema da violência aqui também maior. Ilusão e falta de informação é achar que essas coisas só acontecem aqui. O racismo de grande parte dos europeus é a prova mais evidente de que o atraso da humanidade não se concentrou somente aqui. Isso, infelizmente, é universal. Fato que nada atenua, nem exclui responsabilidades, principalmente dos governantes e legisladores, que têm obrigação, pois são pagos para isso, de achar as soluções.

Pode-se falar o que quiser de Cuba, mas foi o país mais seguro que  visitei, entre os cerca de 70 onde já pisei. Claro que não há como se comparar a pequena ilha com o porte continental do Brasil. A questão é outra: lá a educação é obrigatória para 100% das crianças, sob pena de retirada dos filhos da guarda dos pais. Além disso, alguém flagrado assaltando a mão armada vai apodrecer na cadeia, fora os riscos da pena de morte. O sujeito pensa dez vezes antes de sair assaltando. Quando viajei através de Cuba, de carro, com meu irmão Rubem Mauro, a gente dava carona até para moças sozinhas, em estradas. Isso, para nós, parecia inacreditável. Mas em Cuba é uma coisa normal e corriqueira. Apesar dos seus problemas, não diferentes dos problemas de outros países, os cubanos alcançaram um nível de relacionamento humano, graças à educação obrigatória, que aqui sequer sonhamos, com nossa infância mal assistida ou mesmo completamente abandonada. Como esperar, portanto, que sem uma assistência real à infância e juventude possamos superar esse atraso medieval?











* Milton Saldanha, 68 anos, gaúcho, é jornalista desde os 17 anos. Trabalhou na imprensa de Santa Maria (RS) e Porto Alegre. Vive em São Paulo há mais de 40 anos. Passou por muitos empregos, entre eles Rede Globo, Estadão, TV Manchete, Diário do Grande ABC, Jovem Pan, revista Motor3, Ford Brasil, IPT, Conselho de Economia e vários outros, inclusive na Ultima Hora. Ao se aposentar, criou o jornal Dance, já com 19 anos. É autor dos livros “As 3 Vidas de Jaime Arôxa” (Editora Senac Rio); “Maria Antonietta, a Dama da Gafieira” (Phorte Editora) e “O País Transtornado” (Editora Movimento, RS) onde conta 60 anos da recente História brasileira. Participou da antologia de escritores gaúchos “Porto Alegre, Ontem e Hoje” (Editora Movimento)

FÓRMULA SAE MICHIGAN 2014

Carro com pacote aerodinâmico construído por alunos da FEI disputa competição universitária internacional nos Estados Unidos




O Centro Universitário da FEI participará pela oitava vez do Fórmula SAE Michigan, competição automobilística que reúne 120 equipes de oito países, entre eles Canadá e Alemanha, que acontecerá ocorre entre 14 a 17 de maio. Composta por nove alunos, a equipe é uma das duas brasileiras presentes ao evento, e aposta na inovação do pacote aerodinâmico para conquistar bons resultados. A FEI é a atual campeã nacional na categoria Combustão, vencendo o Fórmula SAE Brasil-Petrobras pela sétima vez, em novembro de 2013.

O bom desempenho na etapa brasileira, somado às melhorias realizadas na suspensão e no pacote aerodinâmico, é a aposta do capitão da equipe, Renato Fontana, para ficar entre os cinco primeiros na classificação geral. “O RS-8 é nosso primeiro carro com asas, o que aprimora o contato dos pneus com o solo e a performance do veículo. Além disso, o sistema de telemetria, desenvolvido na FEI, dá mais confiabilidade, pois mostra todos os parâmetros do motor e do veículo em tempo real nos boxes”, diz.

Outro destaque do RS-8 é o novo diferencial adotado, que garante mais estabilidade ao carro, melhoria confirmada nos testes realizados pela equipe, nos kartódromos de Piracicaba, Registro e Guaratinguetá, interior de São Paulo. A outra equipe nacional é do Instituto de Tecnologia Mauá.

Durante a competição, o protótipo será avaliado nos quesitos projeto, relatórios de engenharia e inspeção técnica dos veículos, e em provas dinâmicas, que incluem teste de aceleração, frenagem, manobrabilidade e desempenho na pista, de acordo com as regras estabelecidas pela Society of Automotive Engineers (SAE).

“Fazer parte do Fórmula FEI é uma oportunidade de aplicar tudo o que aprendemos em sala de aula e desenvolver conhecimento sobre carros de alta performance, da elaboração do projeto, construção, testes a competições. Ex-integrantes da equipe estão hoje bem colocados no mercado, fato que valoriza muito a experiência aqui adquirida”, afirma o capitão Renato.

Ficha Técnica – RS8
·         monoposto do tipo fórmula
·         chassi tubular em aço 1020
·         placas de fibra de carbono e colméia nomex coladas com adesivo estrutural
·         carroceria em fibra de carbono e vidro
·         velocidade máxima de 130 km
·         aceleração lateral de 2,5 g"s
·         peças fabricadas a partir de alumínio aeronáutico, a fim de garantir resistência mecânica e baixa massa
·         no sistema de freio, pinças desenvolvidas pela própria equipe, gerando uma desaceleração máxima de 2,0 g"s
·         motor YAMAHA WR 450cc monocilíndrico
·         sistema de injeção eletrônica Fueltech.

Fórmula SAE Combustão

O Fórmula SAE é uma competição estudantil organizada pela Society of Automotive Engineers (SAE), que começou em 1978, no Texas, EUA, inicialmente denominada SAE Mini Indy. A carência de engenheiros especializados em veículos de alta performance alavancou o surgimento da competição, criada para promover uma oportunidade aos estudantes de nível superior de ganhar experiência no gerenciamento do projeto e construção, e para aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de Engenharia. No Brasil, a 1ª competição do Fórmula SAE ocorreu em 2004. Além do Brasil e Estados Unidos – onde são reunidas as melhores equipes de cada país – as competições de carros Fórmula SAE Combustão são realizadas na Inglaterra, Alemanha, Austrália, Áustria, Espanha, Hungria, Itália e Japão.

Sobre a FEI - O Centro Universitário da FEI (www.fei.edu.br) é mantido pela Fundação Educacional Inaciana "Pe. Sabóia de Medeiros", fundada em 1945, e está vinculado estatutariamente à Companhia de Jesus, responsável por sua orientação, sempre à luz dos princípios cristãos da defesa da Fé, da promoção da Justiça, da dignidade humana e dos valores éticos. A FEI integra a Rede Jesuíta de Educação e agrega marcas históricas de instituições de ensino de São Paulo: Faculdade de Engenharia Industrial, Escola Superior de Administração de Negócios e Faculdade de Informática. A FEI oferece cursos de graduação em Administração, Ciência da Computação e Engenharia nas áreas de Automação e Controle, Civil, Elétrica com ênfase em Eletrônica, Computadores e Telecomunicações, Mecânica, Mecânica com ênfase em Automobilística, Materiais, Química, Produção e Têxtil, além de cursos de especialização e extensão, ministrados pelo Iecat (Instituto de Especialização em Ciências Administrativas e Tecnológicas). Com campi em São Bernardo e São Paulo, a FEI também oferece pós-graduação stricto sensu: mestrado em Administração, Engenharia Elétrica, Engenharia Química, Engenharia Mecânica e doutorado em Administração e Engenharia Elétrica. O Centro Universitário da FEI compreende ainda o IPEI (Instituto de Pesquisas e Estudos Industriais). É vinculado à Abruc - Associação Brasileira das Universidades Comunitárias.

Press Services Soluções Integradas em Comunicação 
Márcia Campos

RENAULT LEVA COMERCIAIS LEVES À APAS 2014

O Master e Kangoo 2015, modelos comerciais leves da Renault que atendem as necessidades dos principais segmentos, entre eles o supermercadista, estão em exposição no estande da marca na Feira APAS 2014, evento que acontece até quinta-feira, dia 8 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo.

Master



Produzido na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, o modelo é equipado com o motor 2.3 litros, de 130 cv. Com design, menor custo de manutenção, mais conforto, praticidade, robustez e segurança, o Master está disponível em quatro versões de carroceira (Minibus, Furgão, Chassi-Cabine e Vitré) e em várias opções diferentes em relação ao comprimento e a altura do teto do veiculo, totalizando mais de 70 configurações para atender de pequenos comerciantes a grandes corporações e empresas públicas.

 Kangoo 2015



Com o Kangoo 2015 é possível entregar cargas com rapidez e economia fica mais fácil pois seu motor bicombustível 1.6 16V Hi-Flex possui excelente torque, além de manter o desempenho, mesmo com carga máxima. Com a porta lateral mais acessível do mercado, que aumenta a funcionalidade no dia-a-dia, o Kangoo oferece também maior capacidade de carga do segmento: 800 kg e traz ainda, as portas traseiras assimétricas com amplo ângulo de abertura 180º. O modelo apresenta baixo consumo de combustível e recebe a classificação “A” no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, elaborado pelo Inmetro. O Kangoo 2015 também pode ser transformado para se adaptar a uma grande variedade de aplicações, como, por exemplo: padarias, franquias, floriculturas, lavanderias, pet shops, entre outros.

A Feira APAS 2014 é organizada pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) e durante os dias de evento, atrai a visita de pessoas ligadas ao setor atacadistas, varejistas, supermercadistas, distribuidores e profissionais ligados ao segmento.

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terça-feira, 6 de maio de 2014

COMIDA DE RUA EM SÃO PAULO

Com a regulamentação do projeto de lei que trata da venda de comida de rua em São Paulo, anunciada nesta terça-feira (6) pelo prefeito Fernando Haddad, a direção da Motocar estima que o número de clientes deverá crescer cerca de 40%.


Primeira indústria de triciclos instalada na Zona Franca de Manaus e pioneira na fabricação de veículos de três rodas homologados no país, a empresa está otimista com a sanção do projeto e acredita que os triciclos oferecem ao empreendedor mais um modelo de negócio a um preço acessível.


“A expectativa é que 20% das vendas dos triciclos utilitários sejam para tal aplicação”, afirma Carlos Araújo, diretor comercial da montadora.

Os triciclos foram desenvolvidos para atender as mais diversas demandas, desde as necessidades do pequeno empreendedor até às dos grandes clientes corporativos. As aplicações mais comuns estão relacionadas à venda de salgados, polpa de frutas, pet shop, gás, material de construção, lavanderia, administração imobiliária, passeios turísticos, entre outros.

Destaques dos veículos da marca são o eixo cardan, que oferece mais potência no torque, confiabilidade e durabilidade; e o sistema de transmissão com marcha à ré que facilita a locomoção e proporciona mais conforto ao condutor. Além disso, a Motocar oferece em seus três modelos de triciclos mais de 30 itens de segurança, como extintor de incêndio e freio de mão. Vale destacar também que o veículo é econômico, com desempenho de 25 km por litro de combustível na versão carga, e dispensa o uso de capacete.


Economidia

OSTENTAÇÃO REFLETE DOENÇA SOCIAL.
por Milton Saldanha*

Não é apenas triste. É preocupante. Essa onda chamada ostentação, com exibição ridícula de riqueza nas mãos de jovens que nasceram em bolsões de pobreza, é o mais visível exemplo da doença social que acomete o mundo contemporâneo, e de forma especial o Brasil. 

Vamos pensar juntos: o que tenta provar um sujeito que se exibe com coleção de motos e carrões caríssimos? Nem vou falar do mau gosto explicito, nas correntes e pulseiras reluzentes, que, sinceramente, me causam pena. O problema não está nas besteiras que esses retardados mentais, que se intitulam artistas sem o menor talento para isso, exibem nas redes sociais, ou na própria TV aberta. O problema está na indução à violência que isso representa. O raciocínio é simples: desprovidos de educação e informação; sem acesso a valores morais e sofrendo todos os tipos de privações, milhares de outros jovens tendem a achar que felicidade e sucesso na vida é isso: acumular tralhas e penduricalhos, exibindo riqueza. Ora, é uma provocação: uma vez infectados por essa doença social, muitos jovens vão buscar no crime o único caminho para acesso aos bens de consumo. Ou que outra via teriam?

Valores como generosidade, solidariedade, espírito público e capacidade de indignação contra as injustiças estão gradualmente desaparecendo. O que vale é a grana, um deus mais venerado do que qualquer outro, entre os vários que dividem as crenças da humanidade. O poder deletério desse deus só tem um limite: a morte das suas vítimas. 

Esses jovens novos ricos cometem o grande erro de não perceber que tudo isso é efêmero. Dinheiro não se reproduz por osmose, precisa ser gerado. O tempo é implacável, todos envelhecem. Essas ondas desaparecem tão rápido como surgiram. Ao queimar dinheiro como consumistas compulsivos, não pensam no futuro. Exemplos de gente que viveu assim e morreu pobre não faltam. O problema de todos foi que só se deram conta disso quando já era muito tarde.  
 * Milton Saldanha, 68 anos, gaúcho, é jornalista desde os 17 anos. Trabalhou na imprensa de Santa Maria (RS) e Porto Alegre. Vive em São Paulo há mais de 40 anos. Passou por muitos empregos, entre eles Rede Globo, Estadão, TV Manchete, Diário do Grande ABC, Jovem Pan, revista Motor3, Ford Brasil, IPT, Conselho de Economia e vários outros, inclusive na Ultima Hora. Ao se aposentar, criou o jornal Dance, já com 19 anos. É autor dos livros “As 3 Vidas de Jaime Arôxa” (Editora Senac Rio); “Maria Antonietta, a Dama da Gafieira” (Phorte Editora) e “O País Transtornado” (Editora Movimento, RS) onde conta 60 anos da recente História brasileira. Participou da antologia de escritores gaúchos “Porto Alegre, Ontem e Hoje” (Editora Movimento)

SCHEIDT COMPETE EM CASA NA SEMANA OLÍMPICA DE GARDA




Robert Scheidt enfrentará seu próximo desafio num cenário bem familiar. A partir desta quarta-feira (7), o maior atleta olímpico brasileiro disputará a Semana Olímpica de Garda Trentino, no Lago de Garda, próximo do local onde mora com a esposa e os dois filhos. Válida como primeira etapa da Eurosaf Champions Sailing Cup, a competição é a única da Itália no calendário dos velejadores em campanha para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

“Apesar de ter feito muito mais treinos do que regatas, por aqui, conheço muito bem o local. Essa familiaridade pode, sim, ser útil na competição”, espera Scheidt. Em um de seus primeiros “testes” na volta à Laser, em março do ano passado, o velejador venceu a Laser Europa Cup, em Garda, com primeiro lugar em todas as regatas. 

Dono de cinco medalhas olímpicas (dois ouros, duas pratas e um bronze) e 14 títulos mundiais, entre Laser e Star, Scheidt deve reencontrar em Garda seus principais adversários. “A flotilha da Laser deve ser forte, mas nem tanto quanto na última etapa da Copa do Mundo, em Hyères”, aponta o velejador, destacando o time australiano, que conta com nomes como Tom Burton, vencedor da competição francesa, Mathew Wearn e Ashley Brunning, além de neozelandeses como Andy Maloney e os anfitriões, os italianos Francesco Marrai, Alessio Spadoni, Marco Gallo e Giovanni Coccoluto.

A Semana Olímpica de Garda Trentino seguirá o formato dos eventos olímpicos, com 12 regatas, distribuídas entre as fases classificatória e final, mais a medal race, no domingo (11), valendo pontos dobrados. Para a Laser, a previsão é de três regatas por dia, a partir das 12 horas (7 horas em Brasília). “Será importante, depois de largar bem, manter uma boa estratégia para garantir o pódio”, prevê Scheidt, patrocinado pelo Banco do Brasil, Rolex e Deloitte, com os apoios de Audi, COB e CBVela. 

Mais informações em www.robertscheidt.com.br
Twitter: @robert_scheidt 


Local da Comunicação
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Juliana (11) 3263-0683
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segunda-feira, 5 de maio de 2014

UM GRANDE MISTÉRIO AO FINAL DA COPA DAS COPAS.
por Eduardo Nascimento*

Todo o entusiasmo que o governo procurou transmitir ao povo brasileiro, quando a Fifa anunciou o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, evaporou como etanol ao longo dos últimos sete anos. Em outubro de 2007, ainda em Zurique, as autoridades brasileiras prometeram uma nova era para o País: além de novos estádios, seriam resolvidos os problemas de mobilidade urbana (um dos grandes infernos da vida nacional), pelo menos nas doze cidades-sede da competição, e todos os outros setores seriam beneficiados, como o Turismo, a infraestrutura etc.

Para o nosso setor, anunciaram números grandiosos com a vinda de 600 mil turistas estrangeiros e o incremento de milhões de dólares em seus segmentos, como transporte aéreo, hotéis e benefícios para o comércio e trabalhadores. Mas os profissionais do turismo não se entusiasmaram, pois logo souberam que a Fifa era a dona de tudo: de ingressos a reservas de hotéis.

Não cabe a nós, do Turismo, espalhar o pessimismo sobre uma das maiores competições do Planeta; primeiro, por ser o futebol a grande paixão nacional; segundo, por ser o Brasil o único pentacampeão mundial. E, se vier o hexa, em nosso território, participaremos da festa vestidos de verde e amarelo. Somos patriotas.

E é por isso mesmo, por vestir a camisa do País, que temos o dever de enxergar a realidade e de não nos deixar envolver pelo ufanismo oficial. O orgulho de patrocinar o evento custaria ao País no início cerca de R$ 30 bilhões. Ainda não dá para fazer as contas finais, mas o preço desse castelo de sonhos vai muito além. Castelo que começou a ruir quando as obras dos majestosos estádios padrão Fifa romperam no horizonte.

Nas cercanias, nenhuma obra de mobilidade urbana conforme o prometido; esgotos continuam a céu aberto, hospitais e escolas em estado lamentável, as favelas penduradas nos morros contemplando a ostentação do futebol.  Em algumas cidades, até o caminho para o estádio exige grandes sacrifícios.

Então o povo saiu às ruas no ano passado em protesto ao contraste patrocinado pelo governo. As multidões pediam investimentos em saúde, educação, segurança pública, moradia e mobilidade urbana. Enfim, infraestrutura digna para o País.

Num país em desenvolvimento, merece protesto a decisão de gastar bilhões de reais em um grande evento esportivo e não melhorar em nada o investimento para as precárias condições sociais da população. E se lembrarmos que a Copa antecede as eleições presidenciais em poucos meses, dá para pensar no projeto político do Partido dos Trabalhadores de se manter no poder por 30 anos. Resta saber se mais um título de campeão mundial levaria Dilma Rousseff à vitória nas urnas em outubro.

Este pode ser o legado da Copa para o Brasil. No entanto, teremos pouco a comemorar e muito a lamentar. Para começar, são grandes elefantes brancos por todo o território nacional, um deles em Brasília – o estádio Mané Garrincha, o mais caro de todos, estimado em R$ 1,9 bilhão.

Das obras de mobilidade, uma das poucas a ficar pronta é a Transcarioca, no Rio de Janeiro, ligando o aeroporto do Galeão à Barra da Tijuca. Com ou sem Copa, teria mesmo de ser construída em razão do trânsito caótico da cidade, o segundo pior do País.

O que fica de mobilidade para São Paulo? Talvez, só esta decisão da Prefeitura: a Radial Leste será fechada para o trânsito comum em dias de jogos da Copa no Itaquerão.

No cômputo geral, a perda será grande. A produção da indústria será reduzida com os feriados em dias de jogos do Brasil, o comércio venderá e contratará menos. E menos ainda se houver mais manifestações populares. No Turismo, o movimento pode ser um pouco maior do que o normal para o período em anos anteriores. Muitas pessoas vão preferir ficar longe das confusões do futebol.

E a infraestrutura? Os aeroportos privatizados continuarão em obras, pois os leilões ocorreram muito tarde. Os demais aeroportos estão a cargo da ineficiente Infraero. Sobre ferrovias, rodovias e portos, simplesmente nada em planejamento.

Eis o retrato de hoje da “Copa das Copas”, como costuma dizer a presidente Dilma: os hotéis estão colocando à disposição apartamentos reservados para as agências da Fifa, pois a lotação será menor que a prevista; as empresas aéreas começam a reduzir o preço das passagens, pois não haverá um fluxo de passageiros alto como se imaginava.

Resta a torcida pelo Brasil nos gramados. Campeão, será um bom ganho. Pois de pouco adiantará saber o custo real da festa. A única certeza é de que pagaremos a conta, mais uma vez derrotados pela imprudência e pela impunidade.












* Eduardo Nascimento é presidente do SINDETUR-SP – Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo. 

GT MARKETING E COMUNICAÇÃO
Danielle Borges
Giovanna Zanaroli
(11) 5053-6100

OPERAÇÃO DELEGADA.
por Mauricio Stainoff

Prefeitura de São Paulo favorece o aumento do comércio de produtos contrabandeados e roubados

A Operação Delegada é uma medida criativa e que traz bons resultados para a nossa cidade. Ajuda a diminuir o comércio de produtos contrabandeados e roubados. Nossas calçadas voltaram a ser dos pedestres e tornaram-se mais limpas.

A Operação Delegada não beneficia apenas o comércio formal, aquele que paga impostos, que gera empregos com carteira assinada, que vende produtos com garantia, entre outras obrigações, toda a sociedade ganha. Quando se inibe o comércio de produtos contrabandeados e roubados, combate-se a violência. Além da melhoria da segurança geral, que é fruto do aumento do número de policiais militares nas regiões atendidas por essa operação.

Ampliá-la e melhorá-la era uma das promessas de campanha do prefeito de São Paulo, Haddad, mas o que se vê é a tentativa de simples mudança nos seus objetivos, provocando a diminuição de policiais nas ruas. Agora com um cenário ainda pior, foi veiculada a notícia de que o prefeito aprovou um corte de 25% nos recursos destinados a Operação Delegada.

As calçadas das ruas das regiões do Bom Retiro e da Rua 25 de março, entre outras, já estão tomadas por vendedores de contrabando e produtos roubados, a própria Avenida Paulista, símbolo da cidade, é local de comércio desses produtos, além do preparo de alimentos.

A falta de respeito da Prefeitura não é apenas para com os comerciantes formais, aqueles que têm endereço e pagam impostos, também é com todos os cidadãos, pois parte dos impostos que todos pagam retornam aos cofres do município. O prefeito não pode permitir o retorno e crescimento de atividades ilegais, estimulando a informalidade.

Além de um retrocesso, a prefeitura impõem a responsabilidade de pagar a conta da cidade apenas para aqueles que agem de forma correta e honesta. O prefeito tem o dever de consultar e ouvir a sociedade, pois é certo que ele foi eleito para realizar intervenções, porém ele não é o dono da verdade.

Durante o mundial, o mundo inteiro poderá ver o comércio ilegal vendendo de churrasquinho a milho verde em uma esquina da Paulista ou outras ruas turísticas. A cidade está se tornando mais feia, suja e insegura.











* Mauricio Stainoff é presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo.

Agência Contatto
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MOPAR FIAT CHRYSLER

Coisas de Agora mostra entrevista com Leonardo Cavalieri, gerente de Planejamento Estratégico da Mopar, Divisão de Acessórios do Grupo Fiat Chrysler



domingo, 4 de maio de 2014

GP SÃO PAULO CAIXA

Atletas do Centro de Excelência ganham experiência internacional


Juvenis integrantes do Programa Centro de Excelência Esportiva têm a oportunidade de competir com atletas adultos e internacionais no Ibirapuera. Tiago Silva ficou em quinto no salto em distância. 

Há menos de três meses para o Campeonato Mundial Juvenil de Atletismo em Eugene (EUA), os integrantes do programa Centro de Excelência Esportiva (CEE) tiveram a oportunidade de disputar o GP São Paulo Caixa neste domingo (4), no Ibirapuera, e começar a viver a experiência internacional que o calendário de 2014 exigirá em breve. O torneio reuniu 151 atletas de 16 países.

Mesmo competindo ao lado de atletas da categoria adulta, os juvenis do CEE obtiveram resultados expressivos. A maior expectativa estava no salto em distância, com Tiago Silva (sub-23) e Lucas Marcelino, líder do ranking juvenil, com 7m81 e já qualificado para o Mundial. Tiago ficou em quinto e Lucas em oitavo, na prova vencida pelo campeão olímpico de Pequim, Irving Saladino. O panamenho saltou 7m85.

"O principal interesse em relação ao Lucas, era de que ele estivesse dentro da prova, vivenciando o clima de uma competição internacional com nível adulto. Como não existia a responsabilidade com o resultado, ele arriscou e acabou errando os saltos", justificou o técnico Nélio Moura, coordenador do CEE São Paulo/Ibirapuera. Tiago Silva, com 7m62, ficou a quatro centímetros do pódio.

"O primeiro ciclo do ano, reservado aos treinos físicos, está encerrado. Agora estamos iniciando o ciclo competitivo, em que os atletas começam a se ajustar para as principais competições", considerou Nélio, também treinador do panamenho. "Irving é um modelo para os demais saltadores. Ele é diferenciado e tem condições de recuperar a forma que lhe rendeu a medalha de ouro na Olimpíada de 2008". 

Iago da Silva Martins, de Osasco, representou o CEE na prova dos 400 m com barreiras e acabou na sexta colocação, com 52s38. "Senti muito cansaço durante a prova, além de um incômodo na panturrilha. Não é foi o resultado que eu pretendia", resignou-se o juvenil que já estabeleceu o índice (51s68) para o Mundial. Sua melhor marca na temporada é de 51s36. O uruguaio Andrés Silva venceu com 49s98.

O técnico de Iago, Marcelo Lima, que treina o barreirista no próprio estádio do Ibirapuera, acompanhou o bom desempenho dos juvenis no GP São Paulo e deixou uma sugestão. Gostaria que nos próximos anos houvesse, nas provas mais curtas, preliminares exclusivas para a categoria juvenil. Seria uma motivação a mais disputar uma competição de grande magnitude e ainda se espelhar em atletas consagrados". 

Nas disputas femininas, o CEE esteve representado por Geisa Cardoso dos Santos, quarta colocada nos 400 m com barreiras, com 59s40, e por Gisele Aparecida da Silva, sexta nos 800 m, com 2m15s30. A uruguaia Deborah Rodriguez venceu ambas as provas com 57s87 e 2m11s27, respectivamente. A maioria dos atletas que competiram no Estádio Ícaro de Castro Melo, estará em Uberlândia (MG), na próxima quarta-feira (7) para o GP Caixa Sesi.

O presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, José Antônio Martins Fernandes, presente à competição, ressaltou os frutos que estão sendo colhidos por meio do programa CEE. "Implantamos o projeto em parceria com a Secretaria de Esporte quando eu era presidente da Federação Paulista e o objetivo era exatamente conquistar o que está acontecendo hoje. Vemos o atletismo difundido em todo o Estado, levando oportunidade aos jovens talentos. Os resultados, como a classificação de vários atletas para o Mundial Juvenil, comprovam a eficiência". 

Atletas do CEE com índices para o Mundial Juvenil

Lucas Marcelino (CEE/Orcampi/Unimed-SP) - salto em distância - 7,81 m
Thales Augusto Rodrigues (ARPA-SP) - salto em distância - 7,59 m
Bruno Valério de Souza (Brasil FC/Fupes-SP) - salto triplo - 16,13 m / distância - 7,72 m
Mateus Daniel Adão de Sá (Orcampi/Unimed-SP) - salto triplo - 15,95 m
Edvânia dos Santos Araújo (ARPA-SP) - lançamento do dardo - 52,51 m
Gabriele Sousa dos Santos (SEMEP/Rezende) - salto triplo - 13,06 m
Ana Paula Oliveira (Orcampi/Unimed) - salto em altura - 1m82
Iago Martins (CSS II Exército) - 400 m c/arreiras - 51s39

Sobre o Centro de Excelência Esportiva

O CEE é um projeto da Federação Paulista de Atletismo (FPA), em parceria com a Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, que já formou mais de 1.500 atletas e atualmente conta com 13 núcleos, que abrigam mais de 300 jovens. Apenas na capital paulista são mais de 130 participantes. Os demais estão distribuídos entre as cidades de Campinas, Piracicaba, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Sertãozinho, Cubatão, Praia Grande, Itapetininga e São José dos Campos. Em 2013, o Governo do Estado confirmou mais quatro núcleos para o programa nas cidades de São Bernardo do Campo, Guarulhos, Osasco e Taubaté. Outras informações no site www.atletismofpa.org.br e no Facebook da Federação Paulista de Atletismo

ZDL Comunicação
Ary Pereira Jr. 
ary@zdl.com.br
11 3285-5911

BRAZIL RUN SERIES/CIRCUITO DE CORRIDAS CAIXA

Giovani dos Santos vence em Uberlândia


O Brasil retomou a hegemonia da corrida noturna de Uberlândia. Provando estar em excelente forma, Giovani dos Santos não deu chance aos africanos e foi o vencedor da segunda etapa de 2014 do Brazil Run Series/Circuito de Corridas CAIXA, disputada neste sábado (3). No feminino, entretanto, a queniana Jacklyne Chemwek Rionoripo foi absoluta e garantiu o bicampeonato no Triângulo Mineiro, seguida de Cruz Nonata. A prova foi marcada também pela grande festa dos amadores, que dão brilho especial às etapas do circuito mais tradicional do Brasil - 11ª temporada consecutiva.

A elite masculina esteve representada em Uberlândia por 22 corredores entre os melhores do Brasil na atualidade. Dois deles, Giovanni e José Márcio "Leão", travaram uma bela disputa com o queniano Paul Kimutai. A partir da metade da prova, Giovani ultrapassou os dois adversários e assumiu a ponta. Num ritmo muito forte, ele foi abrindo vantagem até completar os 10 quilômetros em 29min12, apenas 21 segundos acima do recorde da cidade, obtido no ano passado pelo tanzaniano Ismail Gallet. 

Extenuado, precisou de alguns minutos e de dois copos de água, para conseguir dar a primeira entrevista. "Estava muito bem preparado e consegui meu objetivo que era conquistar mais uma vitória neste ano", disse, referindo-se também a outros dois resultados recentes, quando conquistou as meias maratonas de Porto Alegre e do Rio de Janeiro. Atleta tardio, começou correr aos 27 anos, o mineiro de Natércia, hoje com 32, não se esquece de agradecer ao professor Henrique Viana, seu treinador na equipe Pé de Vento/CAIXA pelo bom momento. No planejamento do ano, Giovani quer correr mais algumas etapas do Circuito CAIXA e buscar outro bom resultado na São Silvestre, foi quarto em 2013.

No feminino, o destaque nacional foi uma corredora radicada em Brasília, que está sem patrocínio desde a metade do ano passado, quando deixou a equipe BMFBOVESPA. 


Cruz Nonata foi a única corredora que conseguiu acompanhar a queniana Jacklyne, que disparou logo depois da largada. 

Satisfeita com o vice-campeonato, Cruz fez questão de dar o recado. "Espero que este resultado me ajude a conseguir um novo patrocínio. Mas se não vier, vou continuar treinando motivada para buscar novos pódios", garantiu. Neste ano, Cruz já havia vencido duas provas em Brasília, uma de 10 quilômetros e uma meia maratona. Agora vai correr em Santos.

A bicampeã Jacklyne resumiu a nova vitória de Uberlândia de forma simples. "Estava me sentindo muito bem e fiz minha prova sem ser ameaçada". Ela chegou recentemente ao Brasil para mais uma temporada e está invicta - venceu em Salvador (Circuito CAIXA), Sorocaba (6K) e Uberlândia. Este mês vai em busca do principal objetivo: ganhar a meia de Porto Alegre, no dia 18.

Os dois líderes do Ranking CAIXA/CBAt decepcionaram: Sivaldo Santos Viana foi apenas o 11o colocado, enquanto Rosiane Xavier dos Santos terminou em nono. 

A festa dos amadores - Enquanto os corredores da elite garantem um bom nível técnico, o grande contingente de amadores faz efetivamente uma bela festa nas etapas do Brazil Run Series/Circuito de Corridas CAIXA. A corrida noturna contou com cerca de 2.300 participantes que começaram a chegar ao Parque Sabiá duas horas antes da largada. Com roupas e tênis coloridos, pegavam o chip e assim que amarravam a peça no tênis iam tirar fotos no painel que marcava a presença de cada um na prova. 

Depois de encontrar os amigos, contar as novidades, seguiam para a largada, dada logo depois de um por do sol maravilhoso e temperatura perfeita para a prática esportiva, em torno de 22 graus. Após completarem os 5 e 10 quilômetros de percurso, feitos nas imediações e dentro e do Parque Sabiá, um grande grupo ficou esperando a premiação das faixas etárias. 

Este é o momento especial para os destaques da prova. A cada pódio, uma faixa era aberta agradecendo o apoio da sua assessoria esportiva, enquanto o grupo da Daniel Fernandes subia no palco e exibia, orgulhoso, o mascote, um boneco do Hulk, simbolizando a força dos vencedores. 

Karolina e Pedro, estreia nos 10K


A corrida de Uberlândia marcou a estreia de Karolina Cordeiro e seu filho Pedro em provas de 10 quilômetros. Pedro é portador da Síndrome de Aicardi-Goutières (SAG), doença rara que restringe os movimentos do corpo, e a dupla é um exemplo de superação. Esta foi a terceira participação dos dois no Circuito CAIXA - nos outros anos eles fizeram o percurso de 5 km. "Fiquei feliz de ter completado mais uma vez esta prova, onde comecei a competir ao lado do Pedro e minha vida mudou bastante", contou Karolina. Hoje ela é um exemplo para pais de crianças especiais, que começaram a praticar esportes junto com seus filhos, dá palestras motivacionais e está terminando a faculdade de fisioterapia para ajudar ainda mais o menino.

O sábado foi um dia diferente para ambos. Logo cedo, eles foram buscar o kit para competir na loja da Centauro do Uberlândia Shopping e aproveitaram tirar fotos com o medalhista olímpico André Domingos. À tarde, chegaram ao Parque Sabiá e foram cercados pelos amigos de treinos e corridas. Tiraram mais fotos, deram entrevista para televisão e logo alinharam para largar junto com a elite feminina. 

André, autógrafos e videogame - A programação de André Domingos, em Uberlândia, também foi extensa. Depois de fazer uma sessão de autógrafos na entrega dos kits, André foi prestigiar a prova e ficou atendendo o público na nova área criada na arena para os integrantes do programa "Herói do Atletismo". No lugar, tirou fotos e deu autógrafos para todos, sempre muito simpático.

Ainda teve tempo de experimentar o novo videogame, instalado numa tenda ao lado, para as crianças e adultos que fossem ao evento. Disputou a "Corrida de 100 metros", do Xbox e acabou perdendo, de forma surpreendente, para a Danielli, uma das orientadoras do estande. "Parei de correr antes do final e ela me ultrapassou", justificou sorrindo muito. A vencedora não cabia em si de felicidade. "Nunca imaginei que iria ganhar de um medalhista olímpico", contou. Cada participante fazia o movimento de corrida sem sair do lugar e o jogo capturava estes movimentos e movimentava o corredor virtual até a linha de chegada. 

Realizado desde 2004, o Brasil Run Series/Circuito de Corridas CAIXA conta com a chancela da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), e passa por quatro das cinco regiões brasileiras. Depois da estreia em Salvador e de Uberlândia, a competição passará ainda por Campo Grande (11/5), Belo Horizonte (25/5), Goiânia (8/6), Fortaleza (3/8), Recife (10/8), Porto Alegre (31/8), Ribeirão Preto (11/10), Curitiba (19/10), Brasília (23/11) e São Paulo (30/11). As 12 corridas somam pontos para o Ranking CBAt/CAIXA de corredores de rua. Os dez primeiros colocados no ranking, no masculino e no feminino, garantem o patrocínio da CAIXA para 2015.

O Brasil Run Series/Circuito de Corridas CAIXA é uma realização da HT Sports, com patrocínio da CAIXA Econômica Federal e co-patrocínio da Centauro e apoio da Nutry. Em Uberlândia, contou ainda com o apoio da Federação Mineira de Atletismo, Prefeitura de Uberlândia, Fundação Uberlandense de Turismo, Esporte e Lazer - Futel e supervisão técnica da CBAt.


Resultados

Masculino

1- Giovani dos Santos (Pé de Vento/CAIXA) - 29min12
2- Paul Koech Kimutai (Quênia/Luasa/CAIXA) - 29min46
3- José Márcio "Leão" da Silva (Cruzeiro/CAIXA) - 30min10
4- Valdir Sérgio de Oliveira (Mizuno/CAIXA) - 30min27
5- Mejam Reginal Lucian (Tanzânia/Luasa/CAIXA) - 30min28
6- Ivanildo Pereira dos Anjos (CAIXA/3 Corações) - 30min44
7- Justino Pedro da Silva (Cruzeiro/CAIXA) - 30min45
8- Antonio Wilson (Pé de Vento/CAIXA) - 30min49
9- Giomar Pereira da Silva (Cruzeiro/CAIXA) - 30min55
10- João Ferreira de Lima (Cruzeiro/CAIXA) - 30min56 

Feminino 

1- Jacklyne Chemwek Rionoripo (Quênia/Luasa/CAIXA) - 33min55
2- Cruz Nonata - 34min40
3- Muriel Paredes (Colômbia/Luasa/CAIXA) - 34min56
4- Fabiana Cristine da Silva (Luasa/CAIXA) - 35min19
5- Caroline Jepkemei Kimosop (Quênia/Luasa/CAIXA) - 35min36
6- Fernanda Raimunda Soares (Luasa/CAIXA) - 36min14
7- Maria Bernadete Cabral - 36min40
8- Adriana Cristina Silva (SESI MG) - 36min58
9- Rosiane Xavier dos Santos (GranCursos/CAIXA) - 37min32
10- Maria Zeferina Baldaia (CAIXA/Serquímica) - 37min39 

Mais informações no site www.circuitocaixa.com.br 
Twitter: @CircuitoCaixa 
Facebook: circuitocaixa 

Fotos: Fernanda Paradizo

Local da Comunicação
Juliana Leite 
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