domingo, 7 de junho de 2015

ACELERADAS.
Por Edison Ragassi*

GP CANADÁ: MERCEDES LIDERA, HAMILTON VENCE E TUDO VOLTA AO NORMAL.


O piloto inglês, atual campeão do mundo não dá chance para Rosberg, fez a pole, liderou de ponta a ponta e reestabeleceu a relação de forças da categoria.



Na bonita Montreal, equipes e pilotos reuniram-se para a disputa da 7ª etapa do mundial de F-1. E mais uma vez a Mercedes- GP dominou, sem dar brechas para os ouros adversários.

Alguns imprevistos aconteceram nos treinos, como a batida de Lewis Hamilton, que pouco influenciou na classificação, pois ele fez a pole e deixou seu companheiro Nico Rosberg com a segunda colocação.

A surpresa ficou por conta de Felipe Massa (Williams) largando em 15º, pois teve problemas de potência no motor e Sebastian Vettel (Ferrari), que até já ganhou corrida este ano, largar em 18º.

Bem este fato ajudou a ter emoção, porque ao apagar das luzes vermelhas, Hamilton com muita consistência saiu na frente e só perdeu esta posição por meia volta, enquanto estava no box para trocar os pneus. Quando, Rosberg entrou, devolveu a primeira posição para o inglês.

Já Massa dirigiu de maneira agressiva, fazia tempo que não via o brasileiro pilotar assim. Porém, não sei o que acontece com ele, pois nas primeiras voltas ficou preso, atrás de um inexperiente Marcus Ericsson (Sauber) e sofreu para passá-lo. Utilizou ao máximo os pneus macios, e conseguiu terminar na 6ª posição, após ultrapassar nas últimas voltas o venezuelano Pastor Maldonado (Lotus). 

Vettel fez o mesmo, mas a estratégia da Ferrari foi melhor, assim o alemão encerrou sua participação no Canadá no quinto posto.



Durante a prova Rosberg chegou a se aproximar de Hamiton, mas o inglês respondia andando rápido. Interessante também a preocupação com o consumo de combustível, Nico chegou a perguntar para seu engenheiro como estava o consumo do líder e ele respondeu que não poderia passar esta informação. 

Felipe Nasr (Sauber), o outro brasileiro na prova, não havia corrido ainda no Canadá, teve que contentar-se com o aprendizado. Problemas no sistema de freios e potência do motor fizeram com que ele batesse no treino livre e durante a corrida o máximo que conseguiu foi a penúltima posição, o 16º lugar.

Enquanto Massa fez uma corrida de recuperação, Valtteri Bottas (Williams), manteve a regularidade, saiu em terceiro e terminou em terceiro. O suficiente para ampliar a vantagem sobre o brasileiro na classificação do campeonato.


Marcaram pontos no GP do Canadá 

  1. Lewis Hamilton 
  2. Nico Rosberg 
  3. Valtteri Bottas 
  4. Kimi Raikkonen 
  5. Sebastian Vettel 
  6. Felipe Massa 
  7. Pastor Maldonado 
  8. Nico Hulkenberg 
  9. Daniil Kvyat 
10. Romain Grosjean 

No campeonato Hamilton soma151 pontos, Rosberg está em segundo com 134, na terceira colocação aparece Vettel com 108 pontos e o quarto é Raikkonen com 72 pontos. Massa é o sexto tem 47 pontos, enquanto Bottas soma 57 e aparece na quinta posição.

A próxima etapa será dia 21de junho na Áustria, o circuito é da RBR, mas o favoritismo é todo da Mercedes. Atenção rivais, evoluam rapidamente, para dificultar só um pouquinho o caminho da Flecha Prateada!


Rapidinhas


Humildade de vencedor
Depois de vencer de ponta a ponta o GP do Canadá, sem sofrer pressão do companheiro Nico Rosberg, Lewis Hamilton disse que a corrida foi intensa. "Não senti que tive o melhor equilíbrio no carro, ele estava com a traseira um pouco solta, mas não me senti muito sob pressão. Claro que Nico estava rápido, mas senti que podia controlar o ritmo o tempo todo. Não sei como foi para quem estava assistindo, mas foi uma corrida bastante intensa dentro do carro", declarou na coletiva de imprensa.

Ano difícil para Alonso
O espanhol Fernando Alonso da McLaren recebeu um aviso para economizar combustível o qual ele retrucou, depois de abandonar a corrida, ele explicou a bronca. "Eu estava no meio de algumas batalhas e tinha de economizar combustível, pneus, e depois de três ou quatro avisos eu falei, primeiro me deixem correr porque é uma motivação para mim ter carros ao meu redor e podemos economizar combustível quando não tiver ninguém por perto". O espanhol precisa justificar os US$ 35 milhões que recebe de salário.

Corrida divertida
Depois de ultrapassar 6 carros e terminar na 6ª posição, o brasileiro Felipe Massa gostou de sua participação no GP do Canadá. "Curti bastante, foi uma corrida boa, em que conseguimos nos recuperar bem. Fizemos a estratégia certa e conseguimos ter um ritmo forte. Ultrapassamos os carros na hora certa e me diverti bastante e fico feliz com o resultado. Só é uma pena o que aconteceu na classificação, porque era uma corrida para estarmos lutando pelo pódio e não chegar em sexto. Mas estou muito feliz e acho que fizemos um excelente trabalho", declarou à rede Bandeirantes de rádio.









Edison Ragassi - ragassi@gmail.com - jornalista e radialista, é editor de Veículos dos jornais Balcão Automotivo e Reparação Automotiva e escreve o Blog Auto Agora. Acompanhe: autoagora.blogspot.com.

SUPERBIKE BRASIL: DIEGO FAUSTINO VENCE NA CATEGORIA PRINCIPAL.

Pilotos das sete categorias levantaram o público nas arquibancadas com aceleradas potentes neste domingo, 7 de junho, no Velopark.


Diego Faustino, (#68), Honda Mobil (SuperBike). Foto: Ricardo Santos/VGCOM 

Após seções de treinos livres e classificatórios na sexta (5) e sábado (6), respectivamente, os mais de 100 pilotos, divididos em sete categorias, buscaram pontos importantes no ranking acelerando suas motocicletas para a segunda etapa do SuperBike Brasil, maior campeonato de motovelocidade das Américas, que aconteceu neste domingo (7) no Autódomo Internacional Velopark, em Nova Santa Rita, Rio Grande do Sul. A categoria principal, a SuperBike, foi transmitida ao vivo pelo canal a cabo Fox Sports (que fará quatro reprises em dias ainda não informados). A corrida na íntegra também foi transmitida ao vivo pelo site SuperBike.com.br. Após voltas eletrizantes e disputas emocionantes, os campeoes da etapa foram definidos.

Diego Faustino (#68), da equipe Honda Mobil, venceu a segunda etapa da SuperBike, categoria principal da competição. O piloto fez boa largada e disparou na frente, sendo perseguido apenas por Danilo Lewis (#17), da Tecfil Racing Team, ao longo das 25 voltas percorridas.

Faustino conseguiu imprimir bom ritmo e abrir uma vantagem de 2,3 segundos para o adversário. Mas Lewis não se entregou, e a partir do último terço da corrida reduziu essa diferença volta a volta. Após enfrentarem forte tráfego de retardatários, a distância se reduziu para apenas sete décimos restando duas voltas para o fim da corrida. E a última volta guardou ainda mais emoção.

Lewis tirou tudo o que pode de sua moto e partiu para a última volta apenas dois décimos atrás do líder. O piloto da Tecfil conseguiu ficar lado a lado com Faustino e ter o gostinho de saborear temporariamente a liderança. Lewis entrou rápido em uma das curvas finais e passou Faustino, que deu o troco na curva seguinte e retomou a posição. Os dois entraram colados na reta dos boxes e o piloto da Honda Mobil acabou recebendo a bandeirada 47 centésimos à frente de Lewis.

José Luiz ‘Cachorrão’ (#51), da equipe Honda Mobil, chegou em terceiro. O piloto, que enfrentou dificuldades com sua moto durante os treinos, fez uma boa corrida e ganhou uma posição com relação à largada. Já Robson Portaluppi (#46), da Portaluppi Race Team, chegou em quarto. O piloto perdeu algumas posições ao longo da corrida, e acabou travando uma forte disputa com Bruno Corano (#34), da Mobil Monster Energy Kawasaki SuperBike Team, restando sete voltas para a bandeirada. Portaluppi se saiu melhor e Corano ficou em quinto.

Maico Teixeira (#36), da Honda Mobil, que tinha feito o segundo melhor tempo na SuperPole não disputou a prova devido a um acidente sofrido durante o warm-up.

Na categoria SuperBike Pro Amador, Rodrigo Rocky (#12), da equipe MotoSchool Racing Team, foi o vencedor, seguido por Fabrício de Castro (#75), da BH Racing, em segundo.

Já entre os pilotos que disputam a SuperBike Pro Master, Rogério Gentil Fernandes (#31), da equipe Casa dos Motoqueiros, ficou em primeiro e Elson Tenebra Otero (#2), da Suzuki/Econs/Best Riders, em segundo.

Segue o vídeo da corrida na íntegra - https://www.youtube.com/watch?v=-NGVgB8mWpw 

Resultados das demais categorias.

Eduardo Nunes é o vencedor da Honda Junior Cup no Velopark



Foto: Gilmar Rose/VGCOM 

Eduardo Nunes (#4) não teve dificuldade alguma para vencer a segunda etapa do SuperBike Brasil na categoria Honda Junior Cup. Após ser o mais rápido em todos os treinos e largar na pole, o piloto correu praticamente sozinho as 13 voltas e fechou a corrida com mais de 11 segundos de diferença para o segundo colocado.

“Agradecer a todos que estão presentes, ao meu pai e minha mãe que tanto me apoiam. Valeu ficar tanto tempo vendo vídeos em casa para estar aqui e correr bem. Também quero agradecer aos pilotos que me ajudaram aqui, e a Deus!”, disse o campeão.

A única disputa por posições ficou entre Rafael Rigueiro (#52) e Matheus Valamedi (#95). Rafael largou em segundo e se manteve na posição até a oitava volta, quando Matheus cravou o melhor tempo da prova, 1m25s181, conseguiu fazer a ultrapassagem. Matheus terminou a corrida em segundo e Rafael em terceiro.

A piloto Maria Fernanda Rocha (#22) largou em quarto e encerrou a corrida na mesma posição. Leo Netto (#37) foi o quinto e Theo Binari (#44) o sexto. 

Bruno Cesar Borges aproveita queda de adversário e vence a Copa Ninja 300



Foto: Gilmar Rose/VGCOM 

Uma dose extra de sorte garantiu a vitória na segunda etapa do SuperBike Brasil para Bruno Cesar Borges (#51), da equipe Gilberto Motos, na Copa Kawasaki Ninja 300. O piloto havia feito apenas o quarto melhor tempo nos treinos classificatórios. Já na largada, ganhou uma posição a passou a travar uma disputa acirrada pela liderança com Victor Perrucho (#226), da equipe City Service BSB Motor Racing, e Rafael Gomes Traldi (#128), da Mobil Ituran Racing, até a volta com final.

Os três pilotos se revezaram nas primeiras posições, com Traldi a maior parte do tempo na liderança. Na décima terceira volta, Bruno até conseguiu ultrapassar Perrucho e na seguinte assumir temporariamente a primeira colocação. Apesar disso, em seguida perdeu as duas posições e voltou para o terceiro lugar.

A penúltima volta da corrida foi o momento em que se definiu o vencedor. Após Bruno ter assumido novamente a segundo posição, o líder Rafael Traldi enfrentou dificuldades ao ultrapassar um grupo de retardatários e acabou indo ao chão. Com a queda do adversário, Bruno assumiu a ponta e recebeu a bandeirada em primeiro.

“Quero agradecer primeiro a Deus por essa vitória. Tive um final de semana difícil, cai logo no primeiro treino, então tive que me recuperar. Depois fiz treinos bons, até o terceiro classificatório de sábado, onde cai de novo. Perdi um pouco da confiança, mas sabia que podia ir bem na corrida. Larguei em quarto e fui buscar a liderança, fiz uma boa largada. Depois que assumi a ponta, ainda dei uma escorregada. Perto do final voltei a ser líder para cruzar em primeiro. Foi muito bom”, comentou o campeão.

Vitor Perrucho chegou em segundo e Pedro Henrique Ramos e Silva (#133), da Metal Aço/Polo/Nippon Telhas, em terceiro. A piloto Indiana Muñoz Gomes (#199), da equipe Cerciari Racing School, fez uma boa prova e ficou com a quarta colocação, enquanto Fernando Santos (#234), da Tecfil Racing Team, fechou a lista dos cinco mais bem colocados.

Entre os pilotos que disputam a categoria Copa Kawasaki Ninja 300 Light, o primeiro foi Fernando Santos, também quinto no geral. Em segundo chegou Mauricio Mendes Nogueira (#22), da Racing 22, seguido por Ricardo Castilho (#71), da Tecfil Racing Team. Em quarto, Raphael Arcari Brito (#96), da Duende e Senra Racing, e em quinto Felipe Diniz "Bolinha" (#121), da Duda Racing.

Viveiros é o mais rápido e vence a corrida da Copa Kawasaki Ninja 600



Foto: Ricardo Santos/VGCOM 

Diego Viveiros (#23), Tecfil Racing Team, conseguiu repetir o bom desempenho dos treinos e venceu a 2ª etapa do SuperBike Brasil na categoria Copa Kawasaki Ninja 600. O piloto, que saiu na pole, teve uma boa largada e manteve a liderança nas primeiras voltas. A partir deste momento travou uma disputa com o segundo colocado, Diego Botelho (#93), da Moretti Racing Team. Rapidamente os dois pilotos dispararam na frente e correram todo o tempo praticamente sozinhos.

Na terceira volta, Viveiros foi ultrapassado por Botelho e conseguiu recuperar a posição na volta seguinte. A disputa se manteve extremamente acirrada entre os dois. Na 11ª volta, Viveiros perdeu novamente a liderança para o adversário e contou com a sorte para reassumir a primeira colocação. Botelho não conseguiu fazer a primeira curva após reta principal na 13ª volta, perdeu o controle da moto e acabou indo para o chão. Com a queda, o caminho ficou aberto para a vitória de Viveiros.

“Agradecer primeiramente a Deus, aos meus pais, que estão me assistindo, aos meus familiares, todos meus amigos, a minha namorada, que está aqui e me acompanha sempre, e a minha equipe, a Tecfil. Larguei bem, o ‘Speed’ veio junto comigo, disputamos em algumas voltas, ele me passou duas vezes, depois recuperei. Na segunda vez que ele estava em primeiro, perto do final da corrida, ele acabou se perdendo e eu consegui abrir vantagem para ganhar a corrida”, disse o campeão.

Pouco mais de seis segundos atrás, Flávio Pavanelli (#78), da equipe Moretti Racing Team, cruzou a linha de chegada em segundo. Luis Ferraz (#13), da Tecfil Racing Team, foi o terceiro, seguido por Jefferson Ramos Valcézia (#99), também da Tecfil, em quarto. Fechando a lista dos cinco primeiros, Douglas S. Tomé (#67).

Entre os pilotos que disputam a categoria Copa Kawasaki Ninja 600 Master, o primeiro colocado foi Edvaldo José Martinati (#113), da equipe Duende e Senra Racing. “Foi uma ótima corrida, show de bola!”

Alex Schultz brilha e vence a 2ª etapa do SuperBike Brasil na SuperSport



Foto: Ricardo Santos/VGCOM 

Alex Schultz (#22), da equipe Dynel's Racing Team, foi o vencedor da 2ª etapa do SuperBike Brasil na categoria SuperSport. O piloto teve um ótimo desempenho na pista do Velopark, em Nova Santa Rita (RS), sendo o mais rápido na maioria dos treinos livres e cravando a melhor volta nos classificatórios.

Apesar disso, logo na largada, Schultz foi ultrapassado por Matheus de Oliveira Dias (#70), Tecfil Racing Team, que largou logo atrás. Entretanto, na segunda volta, Schultz conseguiu retomar a liderança e não perdeu mais. Os dois pilotos correram juntos por quase toda a prova e se isolaram na frente, encontrando apenas retardatários.

Schultz completou as 21 voltas e cruzou a linha de chegada em primeiro. Já Matheus teve problemas mecânicos com a sua moto na 17ª volta a acabou perdendo duas posições. Com um final de prova de recuperação, o piloto acelerou fundo e retomou a posição perdida para Alexandre K. Rosa Junior (#33), da equipe Tacna e Penélope Racing, e nos metros finais conseguiu ultrapassar Luiz Cerciari (#3), da Cerciari Racing School, e encerrar a prova com a segunda posição.

Christian Cerciari (#83), da equipe Cerciari Racing School, sofreu uma queda e abandonou a prova. Completando a lista com os primeiros colocados, Luiz Cerciari foi o terceiro, seguido por Alexandre K. Rosa Junior em quarto e Dudu Costa Neto (#117), da Mobil Ituran Racing, em quinto.

Pela categoria SuperSport Pro Amador, o primeiro colocado foi Rafael Dadario (#84), da Viana Racing, seguido por Victor Villaverde (#42), da Cerciari Racing School, em segundo, Leopoldo Bittar (#336), da Masuti Racing, em terceiro, Antonio Telvio (#5), da Serra Racing, em quarto, e Walteny Amaral ‘Scoob’ (#12), da Serra Racing, em quinto.

Entre os participantes da SuperSport Pro Estreante, Osvaldo Jorge Filho "Duende" (#55), da equipe Duende e Senra Racing, foi o mais rápido e venceu a etapa. Em segundo chegou Irineu Trudes Jr "Juninho" (#72), da Viana Racing.

Sem nenhuma surpresa, ‘Black’ vence a 2ª etapa da SuperBike Light



Foto: Ricardo Santos/VGCOM 

Juracy Rodrigues ‘Black’ (#560), da equipe Black Day Racing Team, repetiu os bons resultados alcançados nos treinos deste final de semana e venceu com certa facilidade a 2ª etapa do SuperBike na categoria SuperBike Light. O piloto largou na frente na pista do Velopark e se manteve por toda a prova na primeira colocação. Sempre com uma média de quatro segundos de vantagem para o segundo, o maior risco do piloto foram as ultrapassagens sobre um grupo de retardatários. Além de receber a bandeirada na primeira posição, Black fez a volta mais rápida da corrida com o tempo de 59s976.

Maico Colussi (#14), da equipe Rad Racing School, largou em segundo e manteve essa posição na linha de chegada. Já Guto Figueiredo (#18), da Kobe Motos/A2 Informática, conseguiu superar quatro adversários. O piloto largou em sexto e foi conquistado posições ao longo da corrida. No final da última volta conseguiu uma ótima ultrapassagem sobre Anselmo Perini (#23), da Street Motoshop, e garantiu a terceira colocação. Já Perini ficou em quarto seguido por Marcos Ramalho (#9), da Viana Racing.

Entre os participantes que disputaram a categoria SuperBike Light Master, ‘Black’ foi também o vencedor. A segunda posição ficou com Marcos Ramalho – o quinto no geral, seguido por Levy Lopes (#56), da equipe Simohara Motorcycles, em terceiro, Michel Semaan Abboud (#8), da BH Racing, em quarto, e Nelson Gonçalves (#145), da Os Impossíveis/Pokemon Pneus, em quinto.

Leonardo Tamburro vence a 2ª etapa da Copa CBR 500R



Foto: Gilmar Rose/VGCOM 

Em uma corrida repleta de emoções, Leonardo Tamburro (#53), da equipe Honda MotoSchool de Talentos, conseguiu superar os adversários e vencer a segunda etapa do SuperBike Brasil na categoria Copa Honda CBR 500R.

Tamburro largou em primeiro e foi perseguido por Osmar Pereira Filho (#8), da Tecfil Racing Team, que ganhou duas posições logo na largada. Os dois correram todas as 18 voltas fechando praticamente o mesmo tempo, e em muitos momentos, no mesmo décimo de segundo. Logo na segunda volta, Osmar conseguiu ultrapassar o adversário e se manteve na liderança até a quarta volta quando Tamburro recuperou a posição.

A paridade entre os dois se manteve, com Osmar sempre muito próximo de Tamburro, e algumas vezes ao lado, como na entrada da primeira curva após a reta oposta. Na última volta, Osmar conseguiu a ultrapassagem após optar por um traçado diferente. O piloto entrou mais fechado na curva, mas acabou perdendo a estabilidade da moto ao passar por cima de uma zebra. Sem conseguir fazer a última curva na entrada da reta principal, Osmar foi reto e colidiu com o muro.

Com a queda do adversário, Tamburro garantiu a vitória. Renzo Ferreira (#13), da equipe Honda MotoSchool deTalentos, ficou com a segunda posição – a mesma da largada, com Lucas Dezeró (#7), da Alemão Pneus, logo atrás. Em quarto, Rodrigo Jantonio (#99), da Serv Moto Racing Team, e completando a lista dos cinco primeiros, Weslley Leandro Ribeiro (#45), da WR.

Na categoria Copa Honda CBR 500R Light, o vencedor foi Rodrigo Jantonio seguido por Weslley Ribeiro, respectivamente quarto e quinto no geral. Rafael Paixão (#28), da equipe Tecfil Racing Team, foi o terceiro colocado, Luis Bailey (#38), também da Tecfil, foi quarto, e Marcia Reis (#97), da Moretti Racing Team, quinto.

Já entre os pilotos que disputam a categoria Junior, o vencedor foi Renzo Ferreira seguido por Weslley Leandro Ribeiro em segundo e Willian Ribeiro (#15), da WR, em terceiro.


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VGCOM - VANESSA GIANELLINI COMUNICAÇÃO
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sábado, 6 de junho de 2015

NO RIO GRANDE DO SUL, SUPERBIKE BRASIL TEM ENCONTRO DE GERAÇÕES.

Conterrâneos de Alvorada, Maico Teixeira é exemplo para Eduardo Nunes, estreante na competição. Foto: Guto Felipe \ VGCOM

O SuperBike Brasil aportou no Rio Grande do Sul para a disputa da segunda etapa do campeonato, neste domingo (7), no Autódromo Internacional do Velopark, em Nova Santa Rita, a 30 km de Porto Alegre. Dois Gaúchos estão sendo destaque. Piloto que faz sua estreia na competição, Eduardo dos Reis Teixeira Nunes. (#4), da Honda Junior Cup, tem a motovelocidade no sangue e um dos principais pilotos da equipe Honda Mobil como exemplo a ser seguido. 

Com apenas 15 anos, Eduardo demonstra todo seu fascínio pelas motocicletas e conta de onde vem sua aspiração as competições. “Esta é minha primeira vez aqui no Velopark, apesar de morar na região próxima do autódromo, na cidade de Alvorada. Também é minha primeira vez nessa categoria e eu estou achando ótimo. Moto nova, equipe nova, tudo novo, além desse clima de sol pra ajudar”.

Contrastando com a estreia de Eduardo Nunes, Maico Teixeira (#36), experiente piloto da Equipe Honda Mobil, atual Campeão da classe SuperBike e que também vem da cidade de Alvorada (RS). "Essa oportunidade que eles estão desfrutando agora, de poder passar por categorias menores e subir degrau por degrau na motovelocidade fará toda a diferença no futuro. É gratificante ver essa criançada começando, faz lembrar o meu início, o aprendizado de erros e acertos”, disse Maico lembrando os tempos em que andava com o pai de Eduardo.

Enquanto aguardava a entrada na pista para mais um treino livre, Eduardo comentou: “Eu estava ali agorinha pedindo umas dicas para o Maico, porque eu estou errando na terceira curva e como ele corre desde pequeno com meu tio, aproveitei para pedir uma ajudinha. Agora vou entrar na pista e fazer o que ele disse para poder melhorar meu tempo”.

Apesar da estreia no SuperBike Brasil, Eduardo já tinha certa experiência com motocicletas, pois pilota desde os 13 anos. “Graças a meu pai (Leandro) e ao meu tio (Kalunga) eu andava com motos mais fortes antes, mas estou aqui me acostumando aos poucos com a Honda CG Titan 150 da categoria. Nela é preciso mais técnica e usar cabeça para acelerar e fazer bons tempos”. 

Questionado sobre sua relação com a família e os estudos, Eduardo conta que apesar do medo declarado da mãe, não lhe falta apoio. “Ela quer que eu ande e até me ajuda, me apoia em tudo, mesmo tendo medo que eu caia”, entusiasmado com o fim de semana que coincidiu com um feriado e permitiu que ele estivesse na pista hoje, ele completa. “Estudo de manhã e faço curso de mecânica a tarde, isso dificulta para arrumar tempo para treinar, mas os professores também ajudam e eu me esforço lá para poder estar aqui”.

Sobre o convívio e amizade com pilotos mais experientes, ele deixa claro que quer entrar na pista para melhorar os tempos, na intenção de se superar e progredir para categorias maiores algum dia. 

Clique na telinha e assista a entrevista dos pilotos gaúchos Maico Teixeira e Eduardo Nunes


SERVIÇO: 
2ª etapa SuperBike Brasil 2015
Autódromo Internacional do Velopark
BR 386, km 428, nº 10.000 
Bairro Tabai - Nova Santa Rita (RS)
4 de junho Treino Extra a partir das 9h
5 de junho Treinos Livres a partir das 8h
6 de junho Treinos Classificatórios a partir das 8h
7 de junho Corridas a partir das 10h

Ingressos disponíveis: nos postos de distribuição listados no site do evento www.SuperBike.com.br/visitando-ingressos, na bilheteria do autódromo e nos sites www.ticketfacil.com.br e www.ingressorapido.com.br.

Os valores começam em R$10 Arquibancada com visitação aos boxes, R$40 Área do Paddock e R$150 Área VIP. Distribuição GRATUITA de entradas para arquibancadas.

O SuperBike Brasil tem patrocínio Silver: Honda, Pirelli, Mobil e Yamaha. Bronze Premium: Kawasaki, Ducati e MotoSchool. Bronze: Shark, Diafrag, Alpinestars e Tutto Moto. 

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Sobre o SuperBike Brasil

Campeonato nacional de motovelocidade com maior público e número de competidores a cada etapa, figura entre os 5 maiores do mundo, sendo referência no cenário esportivo nacional devido a projeção que proporciona aos patrocinadores, pilotos e equipes.

A categoria principal tem disputas com motos esportivas de 1000cc na categoria SuperBike, superando os 300km/h. Logo abaixo e servindo de acesso, a categoria SuperSport utiliza modelos de 600cc, além da SuperBike Light e Master. As categorias monomarca contam com modelos que podem ser vistos nas ruas e adquiridos nas concessionárias, fabricadas pela Honda e Kawasaki são: Copa Kawasaki Ninja 600, Copa Honda CBR 500R, Copa Honda CBR 500R Junior, Copa Kawasaki Ninja 300 e Honda Junior Cup para iniciação de novos talentos.

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quinta-feira, 4 de junho de 2015

ALTA RODA.
Por Fernando Calmon*

FROTA PAROU DE REJUVENESCER.

Nos últimos anos a frota brasileira de veículos, além de aumentar pela grande expansão do mercado interno, passou por rejuvenescimento. Mas essa tendência começou a ser revertida no ano passado, quando as vendas declinaram 9%, incluídos veículos leves e pesados.  Segundo estudo do Sindipeças, a idade média de toda a frota circulante de 41,5 milhões de unidades (não confundir com os números irreais do Denatran) passou de 8 anos e seis meses em 2013 para 8 anos e 8 meses em 2014. Em 2007, por exemplo, os veículos em circulação tinham em média 9 anos e dois meses.

Em um país que não implantou um programa nacional de inspeção técnica veicular uma frota mais nova ajuda em termos de segurança, pois teoricamente compensa, em parte, as falhas por falta de manutenção regular. A taxa de motorização do Brasil também parou de subir como antes. Desde 2004 o número de habitantes por veículo vinha melhorando entre 0,2 e 0,5 indivíduo por carro, anualmente.

No entanto, o índice de 5 habitantes/veículo de 2013 passou para 4,9 em 2014, indicando praticamente estagnação. Mesmo em países como Argentina e México esse índice fica em torno de 3,5 habitantes/veículo, o que comprova que ainda estão bem à frente em termos de população motorizada. Em termos globais estima-se que o planeta tenha, hoje, cerca de 6 habitantes/veículo. Nos EUA, esse indicador é de apenas 1,2 habitante/veículo.

Com o forte recuo da comercialização de veículos novos em 2015 – estimada entre 13% e 19% – o Brasil, além de continuar a ter sua frota envelhecendo, vai dar marcha à ré em termos de população motorizada. Assim, mesmo com índice de natalidade em baixa, mas ainda positiva (o País terá cerca de 205 milhões de habitantes no fim deste ano), nossa taxa de motorização deve piorar em vez de melhorar. Projeções otimistas feitas anos atrás indicavam que em 2015 se alcançariam 4 habitantes/veículo, mas o cenário aponta que o Brasil sofrerá um retrocesso para pouco mais de 5 habitantes/veículo.

O número de brasileiros com carro evoluiu extraordinariamente nos últimos 50 anos, quando existia apenas um veículo para cerca de 20 pessoas. E isso se deu pela combinação de aumento de poder aquisitivo e diminuição dos preços. Aliás, sempre que se reabre a velha discussão ao comparar preços no Brasil e no exterior, levanta-se argumento de que o carro lá fora é barato porque o comprador precisa de menor número de salários mensais para adquiri-lo. Isso é óbvio e se aplica a qualquer produto, sem influenciar na formação de preço porque qualquer bem tem um custo a ser coberto pela venda. Numa comparação extrema, um automóvel teria que ser vendido por um quinto do seu preço original em um país pobre da África, por exemplo.

No entanto, há outra comparação que pode ser feita. Em 1965, um Fusca 1200, automóvel mais barato à época, custava o equivalente a 83 salários-mínimos. Nos últimos 20 anos houve recuperação salarial importante, mas os preços caíram muito mais em razão do crescimento da escala de produção e da concorrência. Hoje, com o valor de um Fusca de 50 anos atrás dá para comprar quase um Corolla básico, por exemplo, cujo preço de tabela é pouco maior do que 83 salários-mínimos.

RODA VIVA


GENERAL MOTORS já resolveu a incompatibilidade entre sistemas operacionais para automóveis dos gigantes da telemática. Sua estratégia de integração total (inclusive Waze) com telefones inteligentes pelo MyLink já permite comunicação tanto com Car Play, da Apple quanto Android Auto, do Google. No Brasil chega ainda este ano.

ALGUÉM AINDA tem dúvida sobre o avanço dos motores de 1 litro de cilindrada e três cilindros? Na linha Fox 2016, lançada esta semana, motor de quatro cilindros de 1.000 cm³ foi substituído pelo três-cilindros/82 cv (etanol). No novo Gol, no início de 2016 também será assim e ainda no substituto do Mille, no próximo ano, a ser produzido em Betim (MG).

MERCEDES-BENZ seguiu a estratégia da BMW de antecipar motores turboflex para os atuais importados Classes A e B, além do GLA e do CLA. Motor de 1,6 litro entrega 156 cv e 25,5 kgfm, gasolina ou etanol, para melhorar o consumo relativo do combustível renovável. Sistema desligar-religar o motor em paradas funciona com etanol (nos BMW, não).

MAIS OPÇÕES de motores estão disponíveis no Audi Q3 2016. Além do 1,4 L turbo de 150 cv (será flex quando a versão nacional for lançada dentro de um ano), são duas escolhas no 2 L turbo: 180 cv e 220 cv. No total, cinco versões de acabamento. Há retoques nos para-choques, novos faróis de xenônio e lanternas traseiras com LEDs.

A PARTIR de outubro de 2016 (dessa vez não deve ter adiamento...) todos os pneus à venda no Brasil deverão ser etiquetados. Haverá anotações de eficiência energética para menor consumo de combustível, aderência em piso molhado e ruído de passagem. Fabricantes de pneus, porém, adicionam critérios próprios que chegam a 60, informa a Goodyear.





Fernando Calmon é jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna Alta Roda começou em 1999. É publicada no Coisas de Agora, WebMotors, na Gazeta Mercantil e também em uma rede nacional de 52 jornais, sites e revistas. 
É, ainda, correspondente para a América do Sul do site Just-auto (Inglaterra). 
Escreva para Fernando Calmon: fernando@calmon.jor.br ou o acompanhe pelo Twitter: www.twitter.com/fernandocalmon.

DE CARRO POR AÍ.
Por Roberto Nasser*

QUANTO VALE UM EMPREGO? 
OU, QUANTO O ESTADO DEVE INVESTIR PARA GARANTIR EMPREGOS?

Esta é a questão principal, e curiosa, envolvendo dois grupos de discussão: a fábrica de veículos esportivos Lamborghini, nascida e estabelecida na Itália, agora controlada pela Volkswagen AG através da Audi, e o governo italiano. Este, através de seu Ministério do Desenvolvimento Econômico provocou reuniões e questões com os dirigentes alemães da empresa italiana em torno da decisão anunciada, adicionar produto da moda na pequena relação de seus super esportivos: fará o Urus, utilitário esportivo, para lançá-lo no próximo ano.

Questão é, a corporação VW não quer construir o Urus ou criar novos 300 empregos nas instalações italianas da Lamborghini em Sant’Agata Bolognese, mas em Bratislava, onde tem operação industrial especializada nestes veículos, e produz Audi Q7, Porsche Cayenne e Volkswagen Toureg. Bratislava já montou Skodas e Tatras antes da queda do Muro de Berlin e após, comprada pela Volkswagen, lá produziu Passats, até mudar vocação para utilitários esportivos.

O governo italiano, participando das consequências das dificuldades econômicas, e incômodos índices de desemprego, não quer enfrentar o desgaste de explicar ao eleitorado, porque a empresa nascida na Itália, perderá empregos para a Eslováquia, motivando a iniciativa das reuniões e a proposta. A discussão gira em investir – ainda se estuda a fórmula -, 100M de Euros, metade do valor calculado para implantar o novo produto. O projeto, ambicioso, vê no Urus a esperança de ser o mais vendido dos Lambos, colocando 3.000 unidades/ano, para preço estimado em nada poucos 250.000 Euros. Investimento significa 333.333 Euros por emprego. A decisão deve ocorrer neste mês.

Projeção do Lamborghini Urus

Revisto, o Audi Q3, na versão a ser feita no Brasil


Produto bem aceito, passa por reformulação estética e mecânica iniciando o 2º. ciclo da atual geração. É o Audi Q3, agora em figurinos de SAV – Sport Atlhetic Vehicle –, motores 1,4 litro, apenas com tração dianteira, e SUV – o modelito utilitário esportivo, motor 2.0 e tração total de acionamento por demanda.

Novo ciclo marca-se por atualização estética, para choques, grade, grupo óptico, e dos motores, os TFSI, injeção direta de combustível e turbo: 1,4 litro com potência elevada a 150 cv, e 2,0 litros, 180 cv e 220 cv, ambos com tração integral Quattro. Duas versões de conteúdo e decoração: Attractive, de entrada, e Ambiente, mais completa.

Além das alterações estéticas marcando o novo ano-modelo, pacote de equipamentos em contida listagem para conter custos. Assim, bancos em couro sintético – leia-se plástico -; sem TV para manobras, apenas sensores; ar condicionado automático limitado às versões Ambiente.

Configurações e preços sinalizam como serão as versões nacionais cuja produção ocorrerá em 2016. Versões de entrada deverão ter preço menor pois o motor será produzido no Brasil.

Audi Q3 Quanto custa 
Versão
R$
1.4 Attraction 4x2
     127.190
1.4 Ambiente 4x2
      144.190
2.0 180 cv Attraction 4x4
      145.190
2.0 220 cv Ambiente
       165.190

Audi Q3 revisto

Polêmico diesel no Mitsubishi Outlander


Uso de diesel como combustível em veículos leves era limitado por portaria do antigo Departamento Nacional de Combustíveis. Definia, o veículo deveria ter morfologia de jipe, tração nas 4 rodas, caixa redutora, e medidas de ataque às irregularidades do solo, assim como altura livre.

Isto restringia o uso a veículos com morfologia e aplicativo de serviços, até que a Mercedes convenceu o Denatran, Departamento Nacional de Trânsito, que transmissão monitorada eletronicamente cumpria a função da marcha reduzida ao aplicar os freios automaticamente em descidas íngremes. E o Denatran generalizou, simplificou as exigências, passando aos fabricantes a auto regulamentação, permitindo ampla interpretação.

O Mitsubishi Outlander está na situação da generosidade do entendimento. É o primeiro não jipe, não utilitário esportivo, mas crossover a vir equipado com motorização diesel. Crossover é mistura de utilitário esportivo com sedã, distante das aplicações de serviços sempre ligados aos diesel – andar em estradas ruins, ou sem elas, subir a grimpa, descer à vala – e voltar.
É opção da nova linha 2016: 2,2 litros de deslocamento, turbo com geometria variável, quatro cilindros, 16 válvulas, injeção direta Common Rail, turbo, resfriador de ar, 165 cv de potência, e 36,7 kgf.m de torque.

Preocupação com estilo, tratamento sonoro de automóvel, três fileiras de bancos, largo pacote de itens de segurança, aprovação em segurança, e quatro versões: três a gasálcool - 2.0L, 160 cv; GT 6V; GT 6V Full Technology Pack, V6 3.0 e 240 cv, e Diesel.

Mitsubishi New Outlander – Quanto custa
Versão
 R$
New Outlander 2.0L
 114.990
New Outlander GT
 141.990
New Outlander GT  Full Technology Pack
           151.990
New Outlander Diesel
   173.990

Mitsubishi Outlander. O Diesel chegou aos Crossovers

Quer ser piloto? Melhorar sua condução?


A Escola de Pilotagem Interlagos, mais antiga em operação no país, fará evento múltiplo e especial para atender a demandas ligadas ao automobilismo de competição. Desde Curso Básico de Pilotagem para interessados em aderir ao meio, pois aprovação permite adquirir a Carteira de Piloto Oficial da CBA; Avaliação, destinado a pilotos fora de atividade, buscando renovar a licença de piloto ou reciclar-se; Treinos, para ex alunos ou pilotos, consistindo em alugar um carro da temporada de Marcas e Pilotos para 60 voltas no circuito. Há, ainda, curso rápido aos desejosos em aprimorar a condução, sem interesse em ser piloto de competição, com aulas práticas e teóricas palestra. E, finalmente, aulas de kart, para interessados a partir dos 8 anos.

Programa completo, três dias intensos, e disponibilidade de Vistoriador da CBA para exame final aos interessados em obter carteira de piloto.

Os eventos ocorrerão no Autódromo de Piracicaba, no final de semana de 24, 25 e 26 de julho. Saber mais?


Roda-a-Roda


Festa – Ford Ka cravou 100.000 unidades vendidas em menos de um ano. 78 mil são hatch e 22 mil sedãs K+. Empresa atribui resultados à combinação de design, conteúdo, espaço interno, eficiência dos motores 1.0 e 1.5 e preço.
Corrida – Mercedes-Benz aplicou-se na nacionalização de seu super caminhão Actros 2546 e 2646. Antes apenas montado em Juiz de Fora, conseguiu atingir o índice de nacionalização e passar pela porta da esperança. No caso, ser financiado pelo FINAME PSI do BNDES.
Férias – Queda do mercado provocou Fiat, Volkswagen, Mercedes e GM dar férias a trabalhadores para deter a produção e impedir a formação de estoques. É a saída para não acumular pátios de veículos não vendidos. De janeiro a abril deste ano as fábricas de veículos cortaram 4,6 mil postos de trabalho.
Da vez – Depois de Mercedes-Benz e Renault, Ford anunciou investir mais US$ 220M na Argentina. Duas primeiras para fazer picapes com base comum e deslocar a produção de Logan e Sandero do Brasil para a Argentina. Ford ampliará nacionalização de conteúdo para Focus e Ranger, lá produzidos.
Aqui - PSA Peugeot Citroën aplicará US70M para nacionalizar componentes. De transmissões automáticas - não produzidas no continente -, a prosaicas rodas em liga leve, hoje compradas na China ante a declarada e surpreendente incapacidade das fábricas nacionais em produzi-las.
Re-call – Termo não limitado às chamadas de fabricantes para corrigir defeitos em produtos, mas também para lembranças. Em pesquisa o Datafolha indica como das propagandas preferidas a simulando batalha, ou duelo entre o Renault Duster e um Monster Truck.
O que? – Dirigindo o Duster, simpática anciã, a Dona Terezinha, pronuncia alguma coisa, que a agência criadora, a Neogama, diz ser: “Você é folgado, hein?” .Os telespectadores pouco percebem a locução. Um escreveu à Coluna, que consultou a Renault para traduzir. Mesmo sem entender, lembram-se do anúncio.
Nano – 6º. Simpósio SAE Brasil de novos materiais e nanotecnologia, dia 9 no IPT – Instituto de Pesquisa Tecnológica, em S Paulo. Discutirá exigência de novos materiais, nano tecnologia, redução de peso nos veículos.
Escolha – 300 mecânicos ouvidos pelo Sindirepa – de oficinas -, e
scolheram o Mobil como Melhor Óleo, superando Ipiranga e Castrol. Marca no Brasil é da Cosan, nacional, sócia da Shell.
Imprensa – O Vrum, referência como programa sobre automóveis em TV, foi encerrado. Os Diários Associados em MG, onde gerado, nunca se dedicou a explorar o potencial publicitário e o projeto se esvaiu.
Tempo – Tribunal administrativo português sustou o processo de venda da parte do governo na TAP. Há dois grupos brasileiros candidatos: Avianca e Azul.
Relógio – Canadense Jeffrey Macesin é o primeiro motorista multado por utilizar o novo relógio multi função da Apple. Não digitava mensagem, mais recente das irresponsabilidades automobilísticas, mas selecionava músicas no controle ao volante. Polícia canadense não quis saber de moda ou de tecnologia: pespegou-lhe multa equivalente a R$ 400 e mais quatro pontos na Carteira.
Pressão – Nos bochichos pós saída de Ferdinand Pïech do comando da VW AG, permitindo especulações sobre a ida da Audi para a Fórmula 1, turbinadas pelo fim do contrato da Red Bull de energéticos  com a Renault, mais gás na estória. A Red Bull diz, se não for com a Audi, sairá da Fórmula 1, insatisfeita com o rendimento dos motores Renault.
Gente – Marco Antônio Lage, diretor de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade na Fiat Chrysler Automobiles (FCA) América Latina, reconhecimento. OOOO Mais Top Mega Brasil em comunicação corporativa. OOOO Outro Marco, Aurélio Rangel, 45, engenheiro mecânico pela FEI, doutorado, mudança. OOOO Deixou a Cummins Diesel e foi dirigir a concorrente FPT. OOOO A FPT quer aumentar a carteira de empresas compradoras de seu amplo portfólio de motores. OOOO 



Roberto Nasser, edita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.