segunda-feira, 7 de setembro de 2015

ACELERADAS.
Por Edison Ragassi*

GP DA ITÁLIA: APESAR DO CABELO LOIRO, HAMILTON CONTINUA SOBERANO.
 

Lewis Hamilton vence com 25 segundos de vantagem do segundo colocado. Seu maior rival Rosberg não pontua e Felipe Massa sobe no pódio em terceiro.



No mítico circuito de Monza, Lewis Hamilton (Mercedes-GP), não respeitou a tradição de que a Ferrari sempre é favorita por correr em casa. Empurrado por uma evolução do sistema de propulsão desenvolvido pelos alemães, marcou a pole, saiu na frente, liderou a corrida, inclusive quando parou para trocar os pneus e venceu.

Mas não foi uma vitória qualquer, abriu meio segundo por volta do segundo colocado, o alemão Sebastian Vettel (Ferrari). Os fanáticos torcedores da Ferrari, não tiveram o que fazer. Comemoraram o pódio do piloto da Ferrari, aplaudiram o terceiro colocado Felipe Massa (Williams) e reverenciaram o inglês que mudou o visual, pintou o cabelo de loiro e deixou para mostrar o new look só no degrau mais alto do pódio.

A corrida começou agitada. Kimi Raikkonen (Ferrari) que surpreendeu ao fazer o segundo melhor tempo na classificação, deixou o carro entrar em modulo de espera justamente quando as luzes vermelhas apagaram. O finlandês correu perigo de ser acertado por uma dos carros que vinha atrás. Não aconteceu, ele caiu para a última posição, mas fez excelente corrida de recuperação e terminou na quinta colocação.

Vettel, o segundo na prova, não chegou a ser ameaçado, nem por Nico Rosberg (Mercedes-GP). O alemão que não utilizou o novo motor caiu para sexto e veio recuperando posições. Mas o sistema de propulsão não aguentou e explodiu quando faltavam duas voltas para o final da corrida.

Sorte de Massa que estava na quarta posição e foi para terceiro. O brasileiro não teve vida fácil. Faltando três voltas para encerrar, seu companheiro Valtteri Bottas, pressionou muito, mas não teve sucesso. O pódio foi de Massa.

No GP de Monza ainda falaram sobre os pneus. Isso porque Vettel, após ter um pneu que estourou, na Bélgica criticou a Pirelli.

Na Itália, Bernie Ecclestone, chamou todos os pilotos para uma conversa e proibiu as criticas aos compostos. Ainda sobre os pneus, a Pirelli divulgou comunicado que o composto do carro de Vettel estourou porque ele não seguiu a recomendação indicada para troca.

E ele arriscou mesmo, era a única chance que tinha para conquistar um pódio. A fornecedora de pneus insiste que deveria haver nas regras a limitação de voltas, para evitar os estouros. Mas se o piloto não pode arriscar, ir além do que é recomendado, a coisa fica meio sem graça, você não acha?

O outro brasileiro em Monza Felipe Nasr (Sauber), largou em 11º e chegou a sétima posição. Sua corrida foi prejudicada ao ser tocado por Romain Grosjean (Lotus). Teve um pneu furado e caiu para a última posição. Terminou em 13º.

Marcaram pontos no GP da Itália
1. Lewis Hamilton
2. Sebastian Vettel
3. Felipe Massa
4. Valtteri Bottas
5. Kimi Raikkonen
6. Sergio Perez
7. Nico Hulkenberg
8. Daniel Ricciardo
9. Marcus Ericsson
10. Daniil Kvyat

O campeonato é liderado por Hamilton que soma 252 pontos, Rosberg é segundo com 199  e Vettel está na terceira posição com 178 pontos. Com o pódio, Massa chegou a 97 é o quarto colocado, seguido por Bottas com 91 e Raikkonen que tem 90 pontos.

A próxima etapa é o GP de Cingapura, dia 20 de setembro.

Rapidinhas


E Hamilton quase foi punido.
Após o GP de Monza, os fiscais anunciaram que investigavam o fato de um dos pneus do vencedor não ter a calibragem recomendada pela Pirelli. Descobriram que não foi proposital e ele não foi punido.

A idade chega pra todos.
Felipe Massa fez uma boa corrida. Largou em quinto, pulou para a terceira posição e foi ultrapassado na parada de box por Nico Rosberg. Com o abandono do alemão chegou em terceiro, mas nas três ultimas voltas foi pressionado pelo companheiro Valtteri Bottas. Na entrevista coletiva brincou: "Estou muito velho para isso". O brasileiro tem 34 anos.

De bem com a torcida.
Sebastian Vettel conquistou o segundo lugar na casa da Ferrari. Brincou com os torcedores e mostrou-se feliz com o resultado, pois sabe que a Mercedes está bem na frente. Durante a semana que antecedeu a corrida, o que mais se falou foi sobre suas declarações de ter um pneu estourado na Bélgica. "Foi uma semana difícil para mim, muita coisa foi dita, então foi um pódio que tirou muito peso dos nossos ombros", desabafou o segundo colocado.











Edison Ragassi - ragassi@gmail.com - jornalista e radialista, é editor de Veículos dos jornais Balcão Automotivo e Reparação Automotiva e diretor responsável pelo site Auto Agora - www.autoagora.com.br.

sábado, 5 de setembro de 2015

BRASILEIRO DE JET SKI.

Começam neste sábado e prosseguem até segunda-feira (feriado nacional), as emoções da segunda e terceira etapas do 28º Campeonato Brasileiro de Jet Ski. 


A disputas terão início diariamente às 11 horas, na Represa Billings, no Tahiti Náutica Club, em Ribeirão Pires na Grande São Paulo. Além do título nacional, a competição também definirá os pilotos com direito a disputar o Campeonato Mundial, de 3 a 11 de outubro, em Lake Havasu, no Arizona (EUA).

Para estas finais do 28º Campeonato Brasileiro de Jet Ski estão sendo esperados pilotos dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Bahia, Rio Grande do Sul, Goiás, Distrito Federal, além de convidados do Uruguai, Bolívia e Paraguai. A organização montou uma completa infraestrutura para oferecer conforto e segurança ao público e pilotos. A entrada é gratuita.

Um dos destaques dessas finais, será a briga pelo título da categoria Runabout GP Turbo, considerada a Fórmula 1 da modalidade. A liderança pertence ao paulistano Valdir Brito Júnior, que soma 18 pontos, dois a mais que o boliviano Antonio Claros. Na etapa de Boa Esperança (MG), o piloto de São Paulo venceu uma bateria e ficou em segundo na outra. Está otimista para essas finais e confia no bom rendimento de seu equipamento.

Claros, que soma nove títulos brasileiros, sendo dois apenas nessa categoria, estava parado há um ano e meio. Entretanto, na sua volta em Minas Gerais, mostrou que continua um dos favoritos na modalidade. Obteve um terceiro lugar na primeira bateria e venceu a segunda. Acredita que agora em melhor forma poderá render mais e tentar o décimo título brasileiro.

Na terceira colocação e forte concorrente, está Umberto Brito, irmão de Júnior. Soma 14 pontos, depois de um segundo e um terceiros lugares na estreia. É um piloto experiente, que anda forte e na temporada passada terminou em terceiro lugar no Campeonato Mundial.  É sério candidato aos títulos na Runabout Limited Turbo e Super Course Limited Turbo, em que lidera, além da segunda posição na Super Course GP Turbo. 

Os pilotos da Bahia também estão entre os destaques das etapas decisivas do 28º Campeonato Brasileiro de Jet Ski. Bruno Serravale, de Salvador, estreou em Boa Esperança e venceu na abertura, na categoria Super Course GP Turbo. Promete andar forte para tentar chegar ao título. Cristiano Magarão, também da capital baiana, conta com vários títulos na categoria Freestyle (manobras livres), agora disputa baterias do circuito fechado e está em segundo lugar na Super Course Limited Turbo.

Os representantes do Rio Grande do Sul estão bem posicionados e são sérios candidatos para subirem ao pódio. Fillipe Seibel, de Canoas, é líder na Runabout Limited Aspirado, Super Course Limited Aspirado e Super Course GP Aspirado. Seu conterrâneo, Fabiano Silva, que já conta com cinco títulos brasileiros no currículo, ocupa a primeira posição na Runabout Pro Aspirado Stock e Super Course Pro Stock Aspirado. 

A categoria Runabout GP Aspirado promete uma briga entre gaúchos para conquista do título. O líder é Marcos Antonio Régis, de Porto Alegre, que venceu as duas baterias em Boa Esperança. Na segunda posição está Fillipe Seibel, seguido por Fabiano Silva. Outro gaúcho com boas chances é Israel Pereira, de Guaíba, campeão em 2014 na Super Course GP Turbo e atualmente está na terceira colocação na classificação geral. Mesma posição que ocupa na Super Course Limited Turbo.

O catarinense Ibanez Zanette, de Criciúma, terceiro colocado na Runabout Limited Turbo, espera melhorar a performance nas largadas das baterias, para conseguir brigar pelas primeiras colocações. A equipe trabalhou no equipamento e o piloto está confiante. Também compete na Runabout GP Turbo e está em quinto lugar.

O goiano Davi Prado, 15 anos, mais jovem entre os pilotos participantes do 28º Campeonato Brasileiro de Jet Ski, pode terminar a temporada com duas conquistas. Lidera nas categorias Ski Aspirado GP e Freestyle Pro. Apesar da pouca idade, o piloto de Goiânia soma inúmeros títulos no currículo, inclusive mundial.

A segunda e terceira etapas do 28º CAMPEONATO BRASILEIRO DE JET SKI GRAND PRIX 2015 é uma realização da BJSA – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE JET SKI, com homologação da IJSBA – INTERNATIONAL JET SPORTS BOATING ASSOCIATION. Produção - CPM7 FULL PROMOTION. Patrocí­nio – TAHITI NÁUTICA CLUB. Apoio oficial: PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PIRES, SPETO IMPORT, YAMAHA DO BRASIL, NATURAL RACING, FLY X, GLOBOJET, RADICAL PEÇAS, REVISTA BOAT SHOPPING, www.photojetski.com.br, FULLPOWER ENERGY, TOALHAS SÃO CARLOS, COPTERCAM, CASARINI e LogiGO. O evento conta com a supervisão da MARINHA DO BRASIL e CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO, além da Polí­cia Militar do Estado de São Paulo.

Maiores informações no site www.bjsa.com.br e  www.photojetski.com.br.

Foto: Fernando Bonilha.

ROF 
Renato Fabretti 
rfabreti@terra.com.br
(35) 3534-2003

CASA DA MÃE JOANA.
Por Marli Gonçalves*

Deputada, faça-me o favor.

Vou te contar, viu? Tanto sangue derramado, tantas e tantos mártires, ainda falta tanto para a gente, nós, mulheres, nós, homens, conseguirmos, todo dia, tanta coisa para olhar e uma deputada dessas perde tempo para mobilizar outras e pedir lei ou regra de costumes para proibir decote? Minissaia? Impor até cor de tênis? Ah, vá se catar

Um desserviço para a causa feminina, qualquer que seja ela.

Vá se catar! Vão, vão se catar todas as outras múmias que apoiam esse projeto ridículo da tal Cristiane Brasil, do PTB do Rio de Janeiro! Pior: ainda tentam explicar. Aproveitem e levem com vocês aqueles moralistas do pau oco que ousam ocupar o Parlamento como templo. Ficam lá pondo as mãos para cima e saudando o Senhor de um lado, e roubando a senhora de outro. (Duplo sentido necessário). Não esqueçam os de cabelos acaju, que vocês também devem achar um horror! Proíbam-se os cabelos acaju no recinto!

A gente brigando para que mais mulheres se interessem pela política, tragam suas ideias e contribuições e me aparecem essas zinhas preocupadas com outras que andam malemolentes nos mesmos tapetes que elas pisam? Façam-me o favor! O lodaçal mancha os carpetes verde e o azul do chão do Congresso Nacional, com grande parte de seus membros na berlinda, e vocês estão preocupadas com os peitos e a bunda, o umbigo e os pés e as pernas de quem transita aí. Estão malucas? Aliás, Dona Cristiane, como vai seu pai, o Senhor Roberto Jefferson? Já foi consertada a tornozeleira eletrônica que ele quebrou outro dia tomando banho em casa, onde cumpre prisão domiciliar? Por que tanto esforço para se distanciar deste seu entre vírgulas? "Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson"... Vai ser sempre isso, porque não será com ideias como essa de agora que você vai sair da sombra dele e muito menos virar líder política respeitada. Também não adianta aquela cara de loura simpatiquinha de meia tigela que exibe nos comerciais, dos quais se apossou, do seu partido, que um dia foi até importante, mas agora nem mais graça tem, nem honra sua história.

Idiota, não percebe que a liberdade é nosso bem maior? Pergunta aí pro coroa, veja o valor que deve dar a ela e à vida- ele é bem mais interessante e antenado do que você, quase posso garantir. Acorda, vê se ainda dá tempo de fazer alguma coisa que presta aí. Faça por merecer ao menos carregar Brasil no nome.

Detesto moralistas. Porque me parecem sempre pessoas com uma reguinha na mão tentando medir o mundo pelos seus olhos podres e desfocados. Fora isso, puxa, tanta coisa importante para as mulheres deixadas de lado. O direito ao seu próprio corpo, o mais importante, como vai passar por parlamentares mesquinhas, que não querem ver nem a pele das outras, numa discussão séria? 

O exemplo chato está sendo dado por uma presidente que cada vez que se mete em encrenca, como faz dia após dia, dá um jeitinho de informar ao distinto público que é mulher e que por isso é combatida. Bota até saia e passa batom nessa hora. 

Fica chato. Não misturem essas coisas, por favor. 

Mulheres importunadas, violentadas, assassinadas, sem assistência para si nem seus filhos. Mulheres ainda ganhando menos que homens na mesma função. Meninas exploradas e traficadas. E você preocupada com as roupas que as "gostosas" daí usam?

Dignidade feminina não é isso. Tenham alguma, deputada, deputadas.

São Paulo, setembro de 2015. 








* Marli Gonçalves é jornalista - Fica brava quando vê gente que pode fazer não fazendo
** Tenho um blog, Marli Gonçalves, divertido e informante ao mesmo tempo, no marligo.wordpress.com. Estou no Facebook. E no Twitter
e-mails: marli@brickmann.com.br e marligo@uol.com.br.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

EXPORTAÇÃO DE AUTOVEÍCULOS CRESCE 10,5% NO ACUMULADO DO ANO.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, divulgou na sexta-feira (4) o resultado da indústria automobilística em agosto. Os dados apontam que as exportações de autoveículos, que engloba automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, aumentaram 10,5% este ano comparado com o ano passado.


O volume de veículos exportados este ano chegou a 260 mil unidades enquanto no mesmo período do ano passado era de 235,3 mil. O balanço mostrou crescimento também na análise mês a mês: foram 34,6 mil unidades enviadas para outros países em agosto, o que representa um salto de 21,9% frente a julho com 28,4 mil veículos. Quando comparado com as 31,7 mil de agosto do ano passado, a alta é de 9,2%.

As vendas, porém, ficaram abaixo em 21,4% no período janeiro a agosto deste ano, quando 1,75 milhão de veículos foram negociados – em 2014 resultado de igual período era de 2,23 milhões. O licenciamento em agosto encerrou o mês com 207,3 mil unidades, o que significa baixa de 8,9% na análise contra as 227,6 mil de julho. Há contração também quando comparado os meses de agosto deste ano e do anterior, com 272,5 mil unidades, o que levou a uma diminuição de 23,9%.

Para Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, apesar do crescimento das exportações, consequência da taxa cambial e de importantes acordos firmados, o mercado interno ainda enfrenta cenário complicado:

“A confiança do consumidor e do investidor continua em xeque e a não conclusão do ajuste fiscal impede um planejamento acurado pelas empresas. Neste contexto, acreditamos que ações como as parcerias firmadas com Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, de financiamento à cadeia produtiva, além da criação de medidas de agilização e simplificação, como os casos da Esteira Agro BB e da transferência de veículos usados, são fundamentais para melhorar o humor vigente e estimular mercado e produção”.

A produção em agosto ficou abaixo em 3,5%: foram 216,5 mil unidades no mês e 224,3 mil em julho. Ao se comparar com as 264,6 mil de agosto do ano passado o decréscimo foi de 18,2%. Somente em 2015 1,73 milhão de autoveículos deixaram as linhas de montagem, o que representa contração de 16,9% contra os 2,08 milhões do ano passado.

Caminhões e ônibus


As exportações de caminhões nos oito meses transcorridos deste ano foram de 13,5 mil unidades, 9,6% maior do que as 12,4 mil do ano passado. Se analisado apenas agosto, quando 1,5 mil produtos deixaram o País, a baixa é de 16,6% no comparativo com julho, com 1,8 mil unidades, e de 9,8% contra agosto de 2014, com 1,7 mil unidades.

O volume de caminhões comercializados foi de 49,6 mil unidades de janeiro a agosto, retração de 43,5% se comparado com as 87,8 mil unidades de igual período de 2014. Apenas no último mês foram licenciados 5,8 mil veículos, 10,5% menos do que as 6,5 mil de julho e 46,2% abaixo das 10,8 mil de agosto do ano passado.

A produção no oitavo mês caiu 24,2% com relação a julho – 5,1 mil unidades contra 6,7 mil – e 57,6% frente a agosto de 2014, quando foram produzidos 12 mil caminhões. O total de unidades fabricadas no acumulado está 46,7% inferior se comparado com o mesmo período de 2014: 53,4 mil unidades este ano contra 100,3 mil no ano passado.

Já o volume de chassis de ônibus produzidos em agosto foi de 1,1 mil, retração de 40,9% sobre julho, quando 1,9 mil produtos foram fabricados. No comparativo com agosto do ano passado, que registrou 2,9 mil unidades, o resultado é de queda de 60,8%, enquanto o desempenho no acumulado do ano aponta recuo de 32,5% – 16,9 mil este ano e 25 mil em 2014.

As vendas de chassis ficaram menores em 29,9% no acumulado: foram 12,4 mil este ano e 17,7 mil no ano passado. No comparativo mensal o resultado apontou diminuição das negociações em 6,5% contra julho, com 1,3 mil e 1,4 mil unidades em cada mês, e de 39% frente a agosto do ano passado com 2,2 mil unidades.

As exportações de ônibus encerraram o período janeiro a agosto com crescimento de 5,3% ao se comparar as 4,5 mil unidades deste ano com as 4,3 mil de 2014.

Máquinas autopropulsadas


No segmento de máquinas autopropulsadas as exportações caíram 24,9% no acumulado: foram 6,9 mil unidades este ano contra 9,2 mil em 2014. Foram negociados com outros países em agosto 719 unidades, o que significa baixa de 14,7% frente às 843 de julho e de 45,9% contra as 1,3 mil de agosto do ano passado.

As vendas internas nos oito meses do ano, com 32,9 mil unidades, caíram 28,3% frente as 45,9 mil unidades registradas no mesmo período de 2014. A análise mensal mostra que as 4,2 mil unidades vendidas em agosto representam alta de 5,7% sobre julho, com 4 mil, e de diminuição de 34,8% ante agosto do ano passado, com 6,5 mil unidades.

Os fabricantes produziram 5 mil máquinas em agosto, uma queda de 2,3% contra as 5,1 mil de julho. No comparativo com agosto do ano passado, quando 8,1 mil unidades deixaram as linhas de montagem, o resultado foi menor em 37,9%. Até agosto deste ano foram 40,6 mil unidades: recuo de 29,1% em relação as 57,2 mil do ano passado.

Festival do Consorciado Contemplado


O Festival do Consorciado Contemplado, ação promovida pela Abac, Anfavea e Fenabrave, ocorreu entre 1º de maio e 31 de julho. O objetivo era estimular o mercado de autoveículos e máquinas autopropulsadas ao oferecer, por meio das empresas e concessionárias participantes, benefícios e vantagens exclusivas para que os consorciados já contemplados utilizem o crédito disponível para adquirir veículo.

O balanço final registrou resultados positivos. No período de realização, enquanto as vendas caíram 23,3% no comparativo com o mesmo período do ano passado, a utilização de cartas de crédito de consórcios para compra de veículos leves e pesados aumentou 6,9%. Com este resultado, a participação relativa dos consórcios no licenciamento cresceu 39,4% no período.

A ação contou com a participação de 26 empresas e marcas: Audi, BMW, CAOA, Citroën, Ford, Ford Caminhões, DAF, FCA (Fiat Chrysler), General Motors, Hyundai, International, Iveco, Mahindra, MAN Latin America, Mercedes-Benz, MMC Mitsubishi, Nissan, Peugeot, Scania, Toyota, Volkswagen, Volvo, Moto Honda (associada à Abraciclo), Guerra, Randon e Rodofort (associadas à Anfir).

ANFAVEA
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
Fred Carvalho - Diretor de Assuntos Institucionais e Imprensa
Vinícius Romero - Gerente de Imprensa
Raquel Mozardo - Assessora de Imprensa
55 11 2193-7800
imprensa@anfavea.com.br

IVECO:
EMPRESA ITALIANA FAZ RELACIONAMENTO COM A MARCA VIRAR TRADIÇÃO DE FAMÍLIA.

Transportadora Fratelli Iaia, do sul da Itália, compra cinco caminhões Hi-Way e amplia sua atuação no transporte de cargas.


Uma das mais importantes empresas de transportes da Itália, a Fratelli Iaia, ampliou recentemente sua gama de veículos, com a aquisição de cinco novos caminhões Hi-Way Euro VI. Localizada no estado de Apúlia, região Sul do país, a companhia, de administração familiar, é conhecida por possuir uma frota inteiramente composta por veículos Iveco, dos leves aos extrapesados.

A negociação reflete as estratégias dos irmãos Iaia de expandir a área de atuação da empresa, oferecendo serviços de transporte de alto nível, rápido, seguro e a preços competitivos. Com a filosofia de redução dos custos operacionais, o grupo optou também pela contratação de um pacote completo de serviços pós-venda Iveco, no qual a marca é responsável pela manutenção e revisão dos equipamentos, otimizando o valor total de propriedade.

O modelo escolhido foi o AS44050T Stralis Hi-Way / P Euro 6, equipado com motor Cursor 13, grande destaque na Itália e em toda a Europa. O veículo é capaz de atingir o mais baixo nível de emissões de poluentes do mercado, graças ao sistema HI-SCR, uma tecnologia que, além de não requerer qualquer regeneração forçada das emissões, também regula a temperatura dos gases de escape, proporcionando vantagens no aumento da segurança e alto desempenho com o consumo de combustível.

A companhia, que, ao longo dos anos, diversificou seus segmentos de atuação, atendendo  também áreas intermodal e movimentação a granel, determinou a fidelização à marca Iveco como tradição de família. O histórico de eficiência nos serviços pós-venda – realizando intervenções oportunas nas demandas de manutenção, confiabilidade nos produtos e o relacionamento com a rede de concessionários foram itens determinantes para o sucesso da parceria. 

Visite www.iveco.com.br - www.cnhindustrial.com.

Imprensa Iveco
Leonardo Werner
leonardo.werner@br.iveco.com
+55 31 3888-7468

Página 1 Comunicação
Marcelo Fonseca
marcelo@pg1com.com
Henrique Netzlaff 
henrique@pg1com.com
+55 41 3018 3377

Sobre a Iveco: Iveco, uma companhia da CNH Industrial, projeta, fabrica e comercializa uma completa gama de veículos comerciais leves, médios e pesados, caminhões fora-de-estrada, ônibus urbanos e intermunicipais, bem como veículos especiais para aplicações como combate a incêndios, missões off-road, defesa e proteção civil. A Iveco emprega mais de 26 mil pessoas em todo o mundo. A empresa gerencia centros de produção em 11 países distribuídos pela Europa, Ásia, África, Oceania e América Latina, onde fabrica veículos com as mais avançadas tecnologias. Um total de 5.000 pontos de vendas e postos de serviços em mais de 160 países garantem o suporte técnico onde quer que um veículo Iveco esteja em operação.

NGK INAUGURA PRÉDIO E MODERNIZA OPERAÇÃO LOGÍSTICA.

Para modernizar os seus processos e atender às necessidades de seus clientes, a NGK construiu um novo prédio para centralizar todas as operações logísticas em sua fábrica, na cidade de Mogi das Cruzes, interior de São Paulo. A cerimônia de inauguração reuniu executivos da empresa, autoridades municipais e parceiros logísticos da fabricante mundial de componentes automotivos. A ampliação é parte do plano de investimento da multinacional no Brasil, que tem como meta ampliar sua capacidade produtiva anual para 100 milhões de velas até 2020. 

O novo prédio permite duplicar a capacidade operacional de armazenagem e entrega dos produtos comercializados pela NGK. Nos últimos anos, a multinacional investiu fortemente na modernização das instalações de Mogi das Cruzes, aprimorando a sua eficiência e reforçando a sua competitividade. 

“A logística é uma área extremamente importante e estratégica dentro das organizações. Este investimento faz parte do plano da NGK para aumentar a sua capacidade produtiva e atender a demanda crescente no Brasil e América do Sul”, afirma Edson Miyazaki, diretor Comercial da NGK do Brasil. Atualmente, 270 mil peças saem diariamente das linhas de produção da empresa. 

Estiveram na cerimônia de inauguração Marco Aurélio Bertaiolli e José Antonio Cuco Pereira, prefeito e vice-prefeito de Mogi das Cruzes, André Hiratsuka, assessor, João Francisco Chavedar, secretário do Planejamento e Urbanismo, Antonio Lino da Silva, presidente da Câmara de Vereadores, Rinaldo Sadao Sakai, primeiro vice-presidente, Pedro Hideki Komura, segundo vice-presidente, Luiz Carlos Gondim Teixeira e Marcos Damasio, deputados estaduais, Takeshi Kawai, diretor gerente da NGK do Japão, a diretoria e os colaboradores da área de logística da NGK do Brasil. 

e/d: Hiroyuki Tanabe, sucessor do presidente da NGK do Brasil, Marco Aurélio Bertaiolli, prefeito de Mogi das Cruzes, Mikihiko Kato, presidente da NGK do Brasil e Takeshi Kawai, executivo da NGK do Japão.

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VOLKSWAGEN TESTA ESPORTIVO PLUG-IN HÍBRIDO GOLF GTE NO BRASIL.

A Volkswagen avalia o novo plug-in híbrido Golf GTE em condições tipicamente brasileiras. A iniciativa reforça o compromisso da empresa em investir em tecnologias sustentáveis em todo o mundo.


O modelo, que foi apresentado no Salão de São Paulo de 2014, é a quinta opção de motorização oferecida para o Golf no mundo, juntando-se às versões a gasolina, diesel, gás natural comprimido e totalmente elétrico. Segundo a norma NEDC, o Golf GTE pode rodar 100 km com 1,5 litros de combustível (66,66 km/l) e tem autonomia, em modo totalmente elétrico, de até 50 quilômetros. A autonomia total chega a até 940 quilômetros.

GTI, GTD, GTE


A designação Golf GTE está alinhada com as siglas GTI e GTD – dois ícones esportivos da linha Golf. Em 1976, o primeiro GTI gerou a expressão “hot hatch” e, atualmente, é o compacto esportivo de maior sucesso em todo o mundo. O “I” em seu nome refere-se à injeção eletrônica de combustível, enquanto o “D” em GTD, apresentado pela primeira vez em 1982, remete à injeção de diesel. As duas últimas versões desses dois modelos esportivos do Golf foram apresentadas em 2013.

O novo Golf GTE tem dois motores: um a combustão de 1,4l TSI com 150 cv e um motor elétrico de 75 kW (102cv). Combinados, oferecem potência de 150 kW (204 cv). Se o motor elétrico for a única fonte de força de propulsão, o Golf GTE pode atingir velocidades de até 130 km/h.

Quando toda a potência do sistema é utilizada, o GTE vai de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos, atingindo velocidade máxima de 222 km/h. Ainda mais significativo é o potencial de propulsão superior do Golf GTE, obtido graças à combinação de um motor a combustão com um motor elétrico, que produz torque máximo de 350 Nm (35,62 kgfm). Este valor coloca o GTE à frente de outros modelos.

Apesar de sua potência e torque, o Golf GTE é um dos carros mais eficientes do mundo em termos energéticos. O motorista que costuma rodar principalmente em trechos curtos pode fazê-lo totalmente sem emissões, usando apenas o modo elétrico. 

A bateria precisa de aproximadamente três horas e meia para carregar completamente em uma tomada convencional.



Se a bateria for carregada em uma estação de recarga, o tempo é reduzido para aproximadamente duas horas e meia. Graças às opções de controle do Golf GTE, o motorista pode garantir que, mesmo ao percorrer longos percursos, nas áreas urbanas apenas o motor elétrico seja utilizado.

A revolução do automóvel tem nome – MQB


A variedade de produtos na linha Golf – TSI (incluindo o GTI), TDI (incluindo o GTD), TGI (movido a gás natural comprimido), e-Golf e Golf GTE – é possível graças à adoção da arquitetura modular transversal, conhecida pela sigla MQB. A tecnologia de plataforma modular, utilizada pela primeira vez no atual Golf, a partir de 2012, é considerada uma revolução na área automobilística.

Os engenheiros da Volkswagen criaram as bases para que um modelo de grande produção, como o Golf, aceitasse todos os tipos de propulsão. Isso explica como os modelos do Golf movidos a gasolina, diesel, gás natural, eletricidade e híbrido podem ser produzidos de para-choque a para-choque nas mesmas fábricas da Volkswagen. Assim que o desenvolvimento técnico possibilite, o primeiro Golf com pilha a combustível (hidrogênio) passará a fazer parte da linha.

Sistema plug-in híbrido do Golf GTE



Conforme mencionado, o novo Golf GTE é movimentado por um motor turbo 1,4l TSI BlueMotion Technology de 150 cv e um motor elétrico de 75 kW (102 cv). Trabalhando em conjunto, os dois motores geram potência combinada de 204 cv. O motor elétrico recebe energia de uma bateria de íons de lítio de alta voltagem com arrefecimento líquido, que pode ser carregada por meio de um soquete localizado atrás do logotipo VW na grade dianteira.

A bateria pesa 120 kg, aproximadamente 8% dos 1.524 kg referentes ao peso líquido do carro. O GTE tem transmissão automática DSG de 6 marchas com função Tiptronic, desenvolvida especificamente para veículos híbridos.

O sistema híbrido inclui ainda componentes eletrônicos de força (que convertem a corrente contínua da bateria em corrente alternada para movimentar o motor) e um carregador. Um servo-freio eletromecânico e um compressor elétrico garantem a operação otimizada e energeticamente eficiente dos freios e ar-condicionado, especialmente quando o GTE é utilizado no modo de condição elétrico (“e-mode”).

Um carro elétrico ao toque de botão


O Golf GTE pode ser utilizado em vários modos, que receberam nomes intuitivos. O motorista pode, por exemplo, acionar um botão para entrar no “e-mode”, que torna o Golf GTE um veículo totalmente livre de emissões. O condutor também pode usar o botão para trocar para o modo “GTE”, que ativa o lado esportivo do novo Golf.

Design e equipamentos

Exterior



A equipe do Chefe de Design da Volkswagen, Klaus Bischoff, criou um visual que une a simbologia do GTI com a do GTE, criando assim uma identidade inconfundível. Klaus Bischoff explica as diferenças: “A presença da propulsão elétrica é expressada visualmente pela assinatura em “C” criada pelas luzes de condução diurna do Golf GTE. Enquanto isso, todos os outros elementos de design dianteiros remetem ao GTI.”

Nos pontos nos quais no GTI há a cor vermelha, no GTE é utilizado a azul. “Uma barra transversal no radiador, entre os faróis, acentua a esportividade dentro do contexto de mobilidade elétrica da Volkswagen”, continua Bischoff.

Como o e-Golf, o Golf GTE com quatro portas é equipado com faróis duplos de LEDs de série. As lanternas direcionais, luzes de estacionamento e a luz de placa também utilizam tecnologia LED. Saias laterais e um defletor na borda do teto criam paralelos adicionais com o GTI e GTD.

Interior



Como do lado de fora, o interior esportivo do Golf GTE revela uma clara relação com seus dois outros companheiros da série GT. Apesar disso, como no exterior do carro, os toques vermelhos do interior também foram convertidos para o azul. Klaus Bischoff afirma: “A cor azul, característica da Volkswagen e-mobility, cria contrastes atraentes nos bancos do carro, costuras decorativas e materiais do design. Mais ainda, a iluminação ambiente azulada cria uma ligação visual com o mundo da mobilidade elétrica”. As costuras decorativas azul-claro no volante revestido de couro, nas bordas dos tapetes, bancos e na empunhadura do câmbio combinam perfeitamente com as características exteriores do Golf GTE.

Instrumentos e mostradores específicos


Touchscreen: Todos os modelos do Golf são equipados com uma tela sensível ao toque (“touchscreen”). No caso do Golf GTE, esse sistema Infotainment traz funções adicionais, como monitor de autonomia, mostrador de fluxo de energia e estatísticas de emissão zero.

Monitor de autonomia: mostra a autonomia elétrica momentânea do GTE, assim como a possível autonomia adicional em potencial através da desativação de itens auxiliares que consomem eletricidade.

Mostrador de fluxo de energia: apresenta o fluxo de energia na aceleração (flechas azuis) e nas frenagens ou em desaceleração (flechas verdes) como gráficos animados.

Medidor de energia: O medidor de energia suplementa o conta-giros no lado esquerdo do painel de instrumentos, mostrando quanta energia do sistema está sendo utilizada no momento ou a intensidade da regeneração da bateria. O velocímetro foi mantido do lado direito. O mostrador colorido que fica posicionado entre o medidor de energia e o velocímetro (display multifuncional) também mostra permanentemente a autonomia com uso apenas de eletricidade e o modo de operação utilizado no momento.

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VALTRA LEVA AO RIO GRANDE DO SUL NOVO CONCEITO DE PLANTADEIRA.

A Valtra, referência na criação de soluções agrícolas que otimizem o dia a dia do homem do campo, apresenta na 38ª edição da Expointer, a Nova Frontier CFS (Central Fill System). 


Com maior capacidade de adubo e semente, a plantadeira é indicada para agricultura de larga escala, pois permite que produtores de áreas grandes e médias tenham maior autonomia na semeadura. A novidade, apresentada ao público gaúcho pela primeira vez no Parque Assis Brasil até 6 de setembro, em Esteio (RS), tem produção prevista para o início de 2016.

“Ao trazer o conceito da Nova Frontier CFS para a Expointer, a Valtra quer adiantar ao produtor rural sua renovação de portfólio em plantadeiras de alta especificação. Isto porque os novos equipamentos veem com a proposta de aliar robustez para enfrentar as condições mais adversas de campo à excelente relação de adubo e sementes, permitindo assim, longas jornadas de trabalho sem paradas, e ainda, mais agilidade no abastecimento”, destaca Diego Funghetti Pezzini, gerente de produto implementos e pulverização da AGCO América do Sul.

Uma das principais características do produto é a caixa central de sementes, que agiliza o abastecimento. Outro atrativo da Nova Frontier CFS é o sistema Taxa Variável, tecnologia que permite fazer uma programação específica para determinar a distribuição de sementes e fertilizantes de acordo com um mapa de recomendação planejado pelo produtor ou pelo agrônomo responsável.

A Taxa Variável é utilizada em agricultura de precisão, pois a taxa de sementes e adubo é ajustada quase que instantaneamente conforme o mapa de aplicação, sem que o operador precise parar e descer do trator para alterar a dosagem. Todo esse sistema pode ser integrado ao piloto automático da Valtra, garantindo assim, a conectividade entre trator e plantadeira. Além disso, o produtor pode optar por trabalhar com taxa fixa, utilizando o benefício da transmissão hidráulica para regular as dosagens de adubo e sementes sem sair da cabine do trator.

Os modelos da Nova Frontier CFS, que vão de 11 até 30 linhas, apresentam um design mais limpo e funcional. As novas versões têm ainda transmissão das linhas semente pneumática através de cabo flexível, o que ajuda a reduzir as manutenções da máquina.

Por contar com um sistema pantográfico nos disco de corte, nas linhas de sementes e fertilização, a máquina também é ideal para quem trabalha com plantio direto, já que evita oscilação na semeadura e proporciona o corte da palhada. “O equipamento apresenta uma excelente capacidade de copiar o solo durante o trabalho, garantindo assim, mais precisão na distribuição de fertilizante e semente”, esclarece Pezzini.

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Sobre a Valtra: A linha de produtos Valtra inclui tratores de 50 a 215 cavalos, colheitadeiras e implementos. A empresa é líder no segmento canavieiro, está no Brasil desde 1960, sendo a primeira empresa do segmento a se instalar no país. Conta hoje com uma rede de 150 pontos de venda e assistência técnica no país, além de 13 distribuidores nos demais países da América Latina e exporta para mais de 60 países. A Valtra é uma das marcas pertencentes à AGCO Corporation. Para saber mais sobre a Valtra, produtos e serviços, visite o site www.valtra.com.brSobre a AGCO: AGCO (NYSE: AGCO) é uma líder global em concepção, fabricação e distribuição de equipamentos agrícolas. Para apoiar a maior produtividade no campo a AGCO oferece uma linha completa de produtos que inclui tratores, colheitadeiras, equipamentos de fenação e forragem, pulverizadores, equipamentos para preparo de solo, implementos, sistemas de armazenagem de grãos e produção de proteína e peças de reposição. Os produtos AGCO são vendidos por meio das cinco marcas Challenger®, Fendt®, GSI®, Massey Ferguson® e Valtra® e distribuídos globalmente por uma rede de 3.100 concessionárias e distribuidores independentes em mais 140 países. Fundada em 1990, AGCO tem sua sede em Duluth, GA, USA. Em 2014, a AGCO teve vendas líquidas de US$9,7 bilhões. Para mais informações, visite www.agcocorp.com

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

DE CARRO POR AÍ.
Por Roberto Nasser*

RAPTUR, O PICAPE GRANDE DA RENAULT.

Renault apresentou dia 3, em Paris, o protótipo de seu picape Raptur. Na prática a 3ª parte de projeto tripartite desenvolvido em conjunto sua associada japonesa Nissan, e com a alemã Mercedes-Benz.

Trata-se de produto para atuar em faixa superior ao também picape Oroch, a ser apresentado neste final de mês, nova concentração de esforços da Renault. No caso, o Raptur – como o Nissan NP 300 e o Mercedes Classe GLT – serão carros de trabalho, motores diesel, opção de tração nas 4 rodas.

A apresentação foi conduzida pelo holandês Laurens van de Acker, designer chefe da Renault, e a morfologia não foge ao padrão mundial de porta dianteira de acesso confortável, sofrível para a posterior, caçamba curta.

A linha a costurar as três fortes marcas é a facilidade industrial e tecnológica da Aliança Renault –Nissan. A primeira ocupa os históricos prédios onde a IKA se instalou para fazer Jeeps na Argentina. A Nissan recentemente se declarou em processo de implantação no vizinho país e ocupará espaços na área da associada Renault. O desenho é claro para a aliança franco nipônica, com a Nissan utilizando sua tecnologia para produzir o chassi rolante, transmissões, eixos. Novo motor Nissan 2,3 litro, um ou dois turbos, já enquadrado na regulamentação Euro 6 para os produtos da Aliança, e cada um deles produzirá a carroceria em chapa de aço para dar caracterização visual de marca.

No caso da Mercedes-Benz, dúvida resta se o chassi será transportado da fábrica Nissan, dentro da área Renault nas proximidades de Córdoba, até as beiradas de Buenos Aires, onde está sua fábrica argentina, para ser vestido e ter aplicado motor da marca. Como informado na semana passada, Nissan e Renault te-las-ão à venda em 2017. Mercedes diz apenas em 2018.

A fórmula tripartite de meios, facilidades e sinergias, viabiliza presença de Renault e Mercedes em segmento onde não tem representação. A operação foi furo da Coluna.

Picape Renault Raptur

Picape Nissan NP-300

Celta caiu do telhado


Apesar de não se manifestar sobre o fim oficial do Celta, confirmação da GM no Brasil e quantitativo vieram em documento distribuído nas comemorações da produção de 500 milhões de veículos. Total reuniu mundialmente todas as marcas que estão ou estiveram sob o guarda chuva da GM, surgida há 107 anos, com junção das marcas antigas: Buick, Oldsmobile, Cadillac, Oakland. O Celta, projetado e construído sobre a plataforma do Corsa em Gravataí, RS, foi lançado em setembro de 2.000 e até junho passado, quando descontinuado, havia produzido 1.799.87 unidades.

Fim da fabricação não se deu apenas por conta do encolher do mercado doméstico, perdendo aproximadamente ¼ de vendas relativamente ao exercício passado, mas principalmente pela equação econômica visando o futuro. Números não justificaram sua atualização, e a supressão abre espaço industrial para a montagem complementar em Gravataí da segunda geração do Chevrolet Cruze, o Projeto Phoenix, de partes enviadas a partir da Argentina.

Greves, interrupções, arrepios e desconfiança de parte a parte entre a fábrica da GM em São José dos Campos, SP, e o sindicato local de metalúrgicos pela insegurança definiram a migração dos recursos para instalar fábrica de transmissões em Santa Catarina, e do automóvel em Rosário, na Argentina. Raiz do negócio é o fato de o Cruze oferecer lucro muito superior ao Celta.

Foi produto extremamente rentável, de construção simplória sobre o igualmente simples Chevrolet Corsa.

Celta, fim.

Roda-a-Roda


Abraço – Sabido, polêmico e marqueteiro, Sergio Marchionne fez entrevista coletiva e mandou recado à GM sobre a oportunidade de fazer negócios com a FCA – Fiat + Chrysler – e ampliar faturamento o lucros.
Nem aí - A GM fez cara de paisagem, dizendo estar mais preocupada em fazer fusões internas, aludindo ao tamanho gigantesco e necessidade de cortes. Ainda tem sequelas das queimaduras quando assinou memorando para associar-se à Fiat e, para sair, gastou os US$ 4B, início do grande buraco de sua crise.
Procura – O titular da FCA vem indicando, o único caminho de salvação da indústria automobilística é operação em escala, gerada por fusões entre marcas diferentes. Já mostrou interesse em associação com a Honda e a Suzuki.
Retrô – Fiat quer fazer surpresa ao mercado dos EUA no Salão de Los Angeles, novembro: a volta do modelo 124, sucesso nas décadas de 60 e 70. Na prática apenas o nome tem apelo com o passado.
Japa - Produto será novo, não italiano, mas japonês Mazda Miata. Mecânica Fiat, basicamente o motor 1.4 turbo em vários degraus de potência, incluindo versão Abarth.  Vendas em meados de 2016.
Barreira – Na disputa surda travada com VW Golf, líder da categoria, Peugeot faz marcação cerrada com o 308. Ano passado apresentou a versão Sport, dimensionada para o rendimento oferecido pelo conhecido motor 1.6 HTP elevado a produzir 270 cv. Neste será o 308 GTi, com 308 cavalos de potência. Lançamento Salão de Frankfurt.
Especial – É para corridas e ajeitado a tal uso. Motor com turbina do 208, na  primeira medida de potência fez 308 cv, mas a empresa crê em ascensão de ganho. Transmissão com seis velocidades sequenciais, mais largo, 1m91, para choques e difusor exclusivo, peças do GTi. Ideia é disponibilizá-lo para um campeonato francês, o 308 Racing Cup e outros europeus.
Relevo – Visto o motor 1,6 fornecendo 308 cv, surpreende o desenvolvimento de potência, torque e durabilidade, em grandezas antes inconciliáveis, como a elevada relação peso/potência e vida longa.
Civic 2016 – Honda divulgou o perfil e apresentará a 10ª. geração do Civic no meio de setembro. Nos EUA. Novidades maiores, estética fluida e nova família de motores, 4 cilindros, 1.500 cm3, turbo com o sistema de válvulas VVTEC e, em tempos de automóvel cruzado com SmartPhone, tela Touch para comando de informação e divertimento, compatível com Apple e Google Android.
Aqui – Honda já faz encomendas a fornecedores de maquinário e componentes e prevê produção em meado de 2016, dependendo de finalizar a nova fábrica em Itirapina, SP, remanejando produção de Fit, City e HR-V. Não conversa sobre a nova motorização para o Brasil - mas virá.

Perfil do novo Civic

Mercado  A fim de carro importado?  Corra e compre. Os estoques foram adquiridos em dólar mais baixo, e impostos incidirão sobre tal valor. Os importadores estão em fase crítica, e com a certeza de não conseguir repor estoques, sustam a compra de veículos novos, à espera de alguma novidade no comando do país para afastar o negativismo, artificial fomentador da desvalorização do Real.
Extensão – Observação vale para tudo importado ou com elevado conteúdo estrangeiro, como eletrônicos e bebidas – e estes terão aumento de IPI ao final do ano.
Charme – Fiat insiste em divulgar sua marca e produtos em artigos de charme. Tem nova linha de presentes Fiat 500 PinUp by Carpe Diem, criada por esta empresa sobre os dois ícones dos anos ’50: o Fiat 500 e as Pin Ups – as musas da sensualidade nos anos ‘50. Coleção no comércio e em (www.fiatfashion.com.br).
Pena – Grupo Hyundai-CAOA assinou TAC, Termo de Ajuste de Conduta com o Ministério Público de SP. Por conta das insistentes mentiras contadas em anúncios denunciados pelo Conar, o conselho de auto regulamentação publicitária, foi condenado e pagará com doação de 68 caminhõezinhos baú a entidades pias.
É pouco – Penas deveriam ter aplicação imediata. Com o passar do tempo entre a infração e a punição, a indução a erro terá efeito, motivando compras. Assim, no caso, o buscado por cliente e a agência Z+: vender carros. A atual forma é incentivo ao mal feito, tipo minta e venda agora e aguarde as chances no futuro.
Opção – Depois do jipe militar Marruá, a gaúcha Agrale desacelerou sua fabricação e se aplica a caminhões pequenos, cabine simples e dupla para uso fora de estrada. Mercado ocioso desde o fim do Toyota Bandeirante.
Caminho - Mudança os marca como nova geração, com pequena mudança estética, capacidade mecânica de vadear água até 80 cm de profundidade, e opcionais confortos automobilísticos – ar, direção, kit multi media, câmera de ré. Preços partem de R$ 170 mil.
Surpresa – Foton diz ter sido a terceira marca mais vendida entre janeiro e agosto nas regiões Norte e Nordeste, até 3,5 toneladas. Caminhões de rodado traseiro duplo e simples, condução por motoristas com CNH categoria B. É chinês, porém com motor Cummins, injeção Bosch e transmissão ZF.
Questão – Até o lançamento do Plano Real, com inflação ativa, consumidores corriam aos supermercados nos dias de receber salário, para fazer grande compra mensal. Era maneira de perder menos, investir no encher porta malas.
Razão – Então, sedãs e camionetas eram preferidos ante necessidade de acomodar inúmeras sacolas. Com o acerto do Plano Real e a inflação baixa, preços quase estáveis, hábito mudou, dispensando as compras volumosas.
Muda? - Agora, com preços ao sabor da especulação, voltarão a ser preferidos os carros com grande espaço para receber o investimento em comida e material de limpeza? Ou a falta de controle na economia nacional é passageira?
Negócio – Implantação do Renave, Registro Nacional de Veículos, foi saudado pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa ao dispensar agências de carros usados da obrigatoriedade de licenciá-los em seu nome até o momento da venda. Agora serão relacionados como estoque por meio eletrônico. Detrans não gostarão de perder receita, mas tal operação tem custos elevados, sempre repassados ao comprador.
Mais – Nestes tempos de desgoverno, prefeito petista Fernando Hadad, de S. Paulo, exercitou a criatividade partidária da socialização da má gestão: propôs criação de imposto adicional sobre combustíveis, coisa de R$ 0,10/litros. Destinação municipal para aplicação em transporte público. Para lembrar, no descalabro da maior soma de impostos, já pagamos 30% sobre os combustíveis.  
Tecnologia  Hackers nominados aqui na Coluna ao assumir, via celular e Bluetooth, o controle de veículo de terceiro, novo emprego. Após desenvolver um bloqueio para evitar tal ocorrência em carros FCA, foram contratados pelo Uber.
Ecologia – Revenda BMW Barigui em Maringá, Pr, recebeu certificação LEED, de orientação ambiental para construções com foco de relacionamento positivo com o meio ambiente: espaço sustentável, eficiência no uso de água. Primeira na América Latina a conseguir a láurea.
Retífica RN – Matéria sobre não aquisição da TAC pela Fiat, a par do interesse provocado, fez aflorar engano ora corrigido: foram 200 os motores fornecidos pela FPT – e não os 1.000 citados. Ou seja, produção inferior a tal número.
Gente  Amedeo Felisa, CEO da Ferrari, demissionário. OOOO Aguarda indicação de substituto. OOOO Sergio Marchionne, número 1 da FCA, visto como interessado no cargo. OOOO Conselho da Volkswagen colocou em votação extensão do contrato de Martin Winterkorn como CEO até o final de 2018. OOOO Ele bateu de frente e provocou a demissão de Ferdinand Piech, presidente do Conselho e acionista da VW, em razão de um projeto de reestruturação da marca. OOOO Projeto propõe a divisão da VW em quatro holdings sobre as 12 empresas do grupo. OOOO Nour Bouhassoun, executivo da Michelin, volta. OOOO Foi diretor no Brasil e América do Sul, retorna como presidente.OOOO 




Roberto Nasser, edita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.