quarta-feira, 27 de julho de 2016

ANGIS SUGERE INSPEÇÃO TÉCNICA TAMBÉM PARA VEÍCULOS DO UBER.

A exemplo do que já ocorre com os veículos escolares que passam por duas inspeções anuais e com os táxis que tem uma inspeção por ano, a Angis – Associação Nacional dos Organismo de Inspeção - recomenda inspeção técnica também aos automóveis do Uber, para assegurar mais segurança aos ocupantes.

Os prestadores de serviços de transporte público, em suas várias modalidades – frotas de ônibus, táxi, escolar, fretamento e motofrete – precisam, de acordo com a Lei 13.241/01 e o Decreto nº 43.582/03, da SMT - Secretaria Municipal de Transportes - passar por inspeções veiculares. Diante disso, a Angis sugere que as verificações mecânicas e periódicas sejam estendidas também aos veículos do Uber, Cabify e WillGo.

Enquanto os proprietários de automóveis particulares, em geral, passam por revisões de 10 mil a 60 mil/100 mil km, no período de 3 a 5 anos, os prestadores de serviços – como taxistas e transportadores escolares, além de caminhões e ônibus –, por lei, precisam submeter seus veículos a inspeções regulares de verificação mecânica e de emissões veiculares.

Em táxis e escolares, a inspeção veicular averigua mais de 150 itens, subdivididos em grupos de sistema elétrico/iluminação/sinalização/direção, de carroceria interna, visual interna, equipamentos obrigatórios, carroceria externa, visual externa, eixo dianteiro eixo dianteiro, eixo traseiro, amortecedores, direção, suspensão, alinhamento, frenagem, sistema rodante, tração, alimentação e chassi/plataforma.

Segundo Francisco Carlos Lopes, presidente da Angis – Associação Nacional dos Organismos de Inspeção, entidade que congrega grande parte dos aproximadamente 430 organismos de inspeção de segurança veicular, acreditados pelo INMETRO e licenciados pelo DENATRAN, “o Uber iniciou suas atividades no Brasil em maio de 2014, na cidade do Rio de Janeiro, e logo se espalhou pelo País. Na cidade de São Paulo, já podemos notar que vários veículos, em especial do serviço uberX, não têm condições de prestar serviços a seus clientes”.

“Mesmo com tão pouco tempo de prestação de serviços, como o Uber permite uso de carros seminovos e até locados, os veículos não estão mais em condições de oferecer um bom serviço. Temos registros de automóveis com faróis `queimados´, com problemas de freio ou de suspensão, até carros batidos”, alerta Lopes, para quem “todos os veículos que prestam serviço ao município sob a forma de contratos de concessão/permissão e os autorizados devem cumprir com as determinações da Secretaria Municipal de Transportes, em favor da segurança dos ocupantes dos automóveis”.

Para o presidente da Angis, “embora tenha me baseado em dados circunstanciais da cidade de São Paulo, a recomendação é válida para todo o território brasileiro”. 

Textofinal de Comunicação Integrada
Koichiro Matsuo 
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