domingo, 7 de fevereiro de 2016

CHUMBO GORDO.
Por Carlos Brickmann*

MAS É CARNAVAL.

Chega de política, é Carnaval. Carnaval é nossa cultura, é nossa História.


“Um lindo apartamento com porteiro e elevador/ e ar refrigerado para os dias de calor” – Aurora, Mário Lago e Roberto Roberti.

“Daqui não saio, daqui ninguém me tira” – Daqui não saio, Paquito e Romeu Gentil.

“Mamãe, eu quero/ Mamãe, eu quero/ Mamãe, eu quero mamar” – Mamãe, eu Quero, Jararaca e Vicente Paiva.

“Ei, você aí, me dá um dinheiro aí” – Me dá um dinheiro aí, dos irmãos Glauco, Ivan e Homero Ferreira.

“Se a Polícia por isso me prender/ mas na última hora me soltar/ Eu passo a mão no saca, saca-rolha/ Ninguém me agarra/ Ninguém me agarra” – As águas vão rolar, Waldir Machado, Zé da Zilda e Zilda do Zé.

“Tentando a subida desceu”, Conceição, Dunga e Jair Amorim.

“Não é ouro nem nunca foi/ a coroa que o rei usou/ é de lata barata, e olhe lá, borocochô” – A coroa do rei, Haroldo Lobo e David Nasser.

“Ai, ai, ai, ai, tá chegando a hora” – Cielito lindo, Quirino Mendoza y Cortés, versão de Rubens Campos e Henricão.

“Cai, cai, cai, cai/ quem mandou escorregar/ cai, cai, cai, cai/ eu não vou te levantar” – Cai, cai, Roberto Martins.

“Agora é cinza/ tudo acabado e nada mais” – Agora é cinza, Bide e Marçal.

O Brasil em verso e música.

Carnaval é cultura e História – por isso, é bom relembrar o nome e os autores dessas canções que, embora antigas, descrevem tão bem os fatos de hoje.

Bandeira branca.

Vale a pena prestar atenção não apenas naquilo que Gilberto Carvalho, um dos principais aliados de Lula, seu amigo de fé e irmão camarada, petista entre os petistas, diz sobre a situação. Vale a pena pensar sobre o real significado de suas palavras. Gilberto Carvalho diz que receber presentes de empreiteiras não compromete aquilo que considera a inatacável trajetória política do ex-presidente. Mas, quando lhe perguntaram se o ex-ministro José Dirceu também não teria sido comprometido, respondeu: “Não, o Dirceu eu não vou citar, o Dirceu é muito complexo para eu citar” Até agora, Gilberto e Lula falaram a mesma língua. A maior diferença entre eles é que Gilberto pronuncia os plurais. 

Traduzindo, José Dirceu foi abandonado por Lula. E, portanto, pelo PT.

Cada vez aumenta mais.

E, como é Carnaval, busquemos o que há de profundo nas declarações de Gilberto Carvalho na esplêndida marchinha de Frazão e Roberto Martins, sucesso de 1945, O Cordão dos Puxa-Saco: “Vossa Excelência, Vossa Eminência/ Quanta reverência nos cordões eleitorais/ Mas se o Doutor cai do galho e vai pro chão/ A turma logo evolui de opinião”.

Até José Dirceu, Capitão do Time, ficou muito complexo para ser defendido.

A canoa virou.

Política é como nuvem, uma hora está de um jeito, no momento seguinte está de outro. Mas tudo indica que este ano será pouco produtivo. Agora é Carnaval, as manchetes são da Lava Jato, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, apesar de sua fenomenal resistência, dificilmente conseguirá mover-se no meio de tantos processos, o presidente do Senado, Renan Calheiros, volta a enfrentar os fantasmas do passado, agora em fase de julgamento. Há as festas juninas, que esvaziam os plenários; há os Jogos Olímpicos logo depois; e as eleições municipais.

Seja o ano produtivo ou não, porém, Dilma já teve uma boa amostra de seus problemas parlamentares: na primeira Medida Provisória do ano, foi derrotada com folga. Como diz a marchinha do grande João de Barro, “Menina, larga o remo/ pula nágua, marujada/ pula nágua, pula nágua/ que a canoa tá furada”.

A fonte secou.

Dos partidos da base aliada, o PT votou com Dilma, o PMDB teve empate. O PP a derrotou por 21 deputados a cinco; o PR, por 18 a 10; o PTB, por 15 a 3. No PSD, cujo presidente Kassab é ministro das Cidades, Dilma apanhou por 22 a 1.

Quem sabe, sabe.

O PT tapou a boca de quem achava que era impossível substituir à altura seu inacreditável líder Sibá Machado. E tapou duas vezes: primeiro, ao encontrar um substituto perfeito para Sibá, o gaúcho Paulo Pimenta. Segundo, ao conseguir achar outro nome da mesma consistência, e que derrotou Paulo Pimenta na luta pela liderança. O novo Sibá Machado, igualzinho ao anterior, é o deputado baiano Afonso Florence. Aliás, Florence não é igual a Sibá: é um Sibá aperfeiçoado. Elegeu-se com doações das empreiteiras UTC e OAS, ambas participantes de praticamente tudo que está sendo investigado pela Operação Lava Jato; e também com doações do ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli – um administrador que se notabilizou por assumir a empresa quando seu valor de mercado estava perto dos US$ 400 bilhões e por deixá-la com valor inferior a 10% do inicial.

Mas tudo tem seu lado bom: se Florence chegou lá, Pimenta não chegou.

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Carlos Brickmann - carlos@brickmann.com.br - é Escritor, Jornalista e Consultor, diretor da Brickmann&Associados Comunicação - www.brickmann.com.br. Siga: @CarlosBrickmann. Visite: www.chumbogordo.com.br - informação com humor, precisão e bom senso - contato@chumbogordo.com.br.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

ALIANÇA RENAULT-NISSAN VENDEU 8,5 MILHÕES DE VEÍCULOS EM 2015.


A Aliança Renault-Nissan vendeu 8.528.887 veículos em 2015, em alta de quase 1% em relação a 2014, graças a vendas recorde nos Estados Unidos, China e Europa. As vendas acumuladas da 4ª  maior fabricante globalde automóveis, que inclui o Grupo Renault, Nissan Motor Co., Ltd. e a russa AVTOVAZ, se mantiveram estáveis entre 2014 e 2015, apesar da forte retração dos mercados russo e brasileiro.

Renault, Nissan e AVTOVAZ, primeira montadora de automóveis na Rússia, comercializaram em torno de um veículo a cada dez no mundo.

O grupo Renault, terceira montadora europeia, vendeu  2.801.592 veículos em todo o mundo em 2015, um número recorde que apresentou alta de 3,3% em relação a 2014, em um mercado em alta de 1,6%. A Renault apresentou uma progressão em suas vendas pelo terceiro ano consecutivo. A Dacia vendeu um número recorde de 550.920 veículos, em alta de 7,7%.

A Renault é a marca que apresentou o maior crescimento na Europa, com uma participação de mercado de 10,1%, em um mercado em progressão de 9,4%. A Renault mantém sua posição de líder em veículos utilitários na Europa, pelo 18º ano consecutivo.

A Nissan Motor Co., Ltd. registrou vendas recorde, com 5.421.804 carros de passeio e utilitários comercializados no mundo, uma progressão de 2,1%. Em seus dois principais mercados, Estados Unidos e China, a Nissan vendeu pelo menos 1,25 milhões de unidades. A Infiniti registrou vendas recorde de 215.250 veículos, em alta de 16% em relação ao ano anterior, graças a volumes de vendas elevados em todas as principais regiões, inclusive América do Norte, Central e do Sul, bem como na China.

A AVTOVAZ, que comercializa veículos sob a marca LADA, vendeu 305.491 veículos, apresentando uma retração de 31,5% devido a uma brutal deterioração do mercado russo. A Aliança Renault-Nissan detém uma participação majoritária no capital da AVTOVAZ, através de uma joint venture com a estatal Rostec. Em torno de um veículo a cada três na Rússia foi vendido pela Aliança Renault-Nissan e a AVTOVAZ.

O mercado de automóveis russo como um todo recuou mais de 35%. A Aliança aumentou sua participação de mercado, passando de 30,7% em 2014 para 32,3%, em 2015.

Fatos relevantes dos mercados Renault-Nissan

Os países seguintes constituíram os 10 primeiros mercados da Aliança em 2015: Estados Unidos, China, França, Japão, México, Grã-Bretanha, Alemanha, Rússia, Brasil e Espanha.

Nos Estados Unidos, a Nissan registrou um recorde histórico, com 1.484.918 veículos vendidos, em progressão de 7,1%, que se traduziu por uma participação de mercado recorde de 8,5%. A Nissan apresentou vendas anuais excepcionais para seus modelos Rogue, Versa, NV e NV200. As vendas aumentaram 20% em relação a 2014 no segmento de utilitários leves.

Na China, a Nissan vendeu 1,25 milhão de veículos, em alta de 6,3%. A Nissan mantém sua posição de montadora japonesa número 1 na China, com uma participação de mercado de mais de 5%.

No início do mês, a Renault iniciou a produção do SUV Kadjar na fábrica localizada em Wuhan, por meio de sua joint venture com a Dongfeng Motor Corp. Este é o primeiro modelo fabricado pela Renault na China. A nova fábrica terá uma capacidade de produção inicial de 150.000 veículos por ano, podendo chegar posteriormente a 300.000 veículos por ano.

Na França, o mercado doméstico da Renault, a montadora vendeu 607.7173 veículos, em alta de 5,1%, atingindo uma participação de mercado de 26,4%. O compacto urbano Clio é o carro de passeio mais vendido pelo 6º ano consecutivo. O Renault ZOE é líder em carros de passeio elétricos, com uma participação de mercado de 60%.

No Japão, mercado nacional da Nissan, a montadora vendeu 589.046 veículos, em retração de 12,1%. A Nissan manteve sua participação de mercado em 11,7%.

No México, a Nissan apresentou vendas recorde de 348.941 veículos, em progressão de 19%. Com uma participação de mercado de 25,8% em 2015, a Nissan é a marca número 1 no México, pelo sexto ano consecutivo.

No Brasil, segundo mercado da Renault, a participação de mercado da montadora aumentou 0,2 pontos, chegando a 7,3%, em um mercado em recuo de 25,5%.

Na Índia, mercado que deve se tornar um importante pilar para o crescimento industrial e comercial da Aliança no futuro, a Renault é a marca europeia favorita, tendo comercializado 53.848 veículos, em alta de mais de 20%.

Mais de 80.000 clientes indianos já encomendaram o hatch compacto Renault Kwid desde o lançamento, em setembro. O Kwid é o primeiro veículo da Aliança construído sobre a plataforma Common Module Family-A. A Família de Módulos Comuns “A” é uma categoria de carros compactos e acessíveis, construídos a partir das CMF da Aliança. A marca Datsun lançará um modelo baseado na arquitetura CMF-A no decorrer do ano.

Fatos relevantes - veículos zero emissão

A Aliança vende em torno de um veículo 100% elétrico a cada dois no mundo. Ao final de dezembro, a Aliança vendeu um total de 302.000 veículos elétricos no mundo. Lançado em dezembro de 2010, o Nissan LEAF foi o primeiro veículo elétrico a ser comercializado em massa. Com mais de 201.000 unidades vendidas desde seu lançamento, o modelo continua sendo o veículo elétrico mais vendido no mundo.

Desde que começou a vender veículos elétricos em outubro de 2011, a Renault vendeu um total de 83.000 veículos elétricos no mundo (incluindo o quadriciclo urbano 100% elétrico Twizy). O Kangoo Z.E. se mantém como o veículo utilitário elétrico mais vendido na Europa.

Em 2015, a Aliança Renault-Nissan vendeu 85.000 veículos elétricos, em alta de mais de 2,5% em relação a 2014. Os emplacamentos de veículos elétricos da Nissan tiveram queda de 9,8%, enquanto que os da Renault tiveram aumento de mais de 45%. Em 2016, o Nissan LEAF será equipado com uma nova bateria, que terá capacidade para 30 kWh, proporcionando uma autonomia 20% superior à da versão anterior, de 24 kWh. Além do modelo LEAF, a Nissan também comercializa o furgão elétrico e-NV200.

Na Europa, as vendas de veículos elétricos da Nissan aumentaram 14,3% em 2015, representando quase 20.000 unidades. As vendas de veículos elétricos da Renault na Europa aumentaram 49%, totalizando aproximadamente 23.100 unidades (com exceção do Twizy). O Renault ZOE se destaca como o veículo elétrico mais vendido na Europa em 2015, representando quase 19% de participação de mercado.

10 principais mercados da Aliança

País
Vendas totais
Participação de mercado
Estados Unidos
1.484.918
8,50%
China
1.265.922
5,30%
França
684.373
30%
Japão
594.126
11,70%
Rússia*
517.799
32,30%
México
373.261
27,60%
Grã-Bretanha
297.516
9,90%
Alemanha
252.383
7,40%
Brasil
242.744
9,80%
Espanha
218.846
18,30%

* Incluindo AUTOVAZ

10 principais mercados do Grupo Renault

País
Vendas totais
Participação de mercado
França
607.173
26,40%
Brasil
181.504
7,30%
Alemanha
177.787
5,20%
Turquia
162.175
16,80%
Espanha
156.108
13,10%
Itália
154.730
9,10%
Reino Unido
128.269
4,30%
Rússia
120.411
7,50%
Argélia
90.182
35,60%
Bélgica + Luxemburgo
82.374
13,30%

10 principais mercados da Nissan

País
Vendas totais
Participação de mercado
Estados Unidos
1.484.918
8,50%
China*
1.250.073
5,30%
Japão
589.046
11,70%
México
348.941
25,80%
Reino Unido
169.247
5,60%
Canadá
129.976
6,80%
Rússia
128.713
8%
França
77.200
3,60%
Alemanha
74.596
2,20%
Emirados Árabes Unidos
66.839
15,90%



Sobre a Aliança Renault-Nissan


A Aliança Renault-Nissan é uma parceria estratégica entre a francesa Renault, que tem sua sede em Paris, e a japonesa Nissan, cuja sede fica em Yokohama. Juntas, as empresas vendem 1 a cada 10 carros comercializados em todo o mundo. Parceiras estratégicas desde 1999, as duas empresas venderam 8,5 milhões de veículos em aproximadamente 200 países em 2015. A Aliança também mantém parcerias estratégicas com outras montadoras, como a alemã Daimler, a japonesa Mitsubishi Motors, a chinesa Dongfeng e a indiana Ashok Leyland, além de possuir participação majoritária na joint venture que controla a maior montadora de automóveis russa, a AvtoVAZ.

Imprensa Renault do Brasil.

JOHNSON CONTROLS É CERTIFICADA COMO FORNECEDOR OURO CATERPILLAR.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Johnson Controls, fabricante das baterias Heliar®, foi homenageada pela Caterpillar com certificado na categoria ouro. Anualmente, a multinacional do setor de maquinários avalia seus fornecedores globais com base em índices relacionados a qualidade, entrega e desenvolvimento contínuo.


O evento que marcou a entrega do certificado aconteceu na planta de Sorocaba da Johnson Controls com a presença de Valter Jovenazzo, representando o departamento de compras da Caterpillar. A Johnson Controls também estava representada por Ronaldo Alves (diretor de operações), Adriano Stefanini (gerente comercial de Equipamento Original) e Marcelo Dias (gerente de qualidade e meio ambiente), além da equipe de produção responsável pelos produtos Caterpillar.

“A Johnson Controls é nossa parceira mundial e tem um desempenho sólido com relação a qualidade e entrega, fatores extremamente valorizados por nós. Toda equipe está de parabéns pelo alto nível de excelência operacional”, disse Marcelo Oliveira, engenheiro de processos da Caterpillar, durante a cerimônia de premiação. 

Desde 2008, a Johnson Controls é considerada pela Caterpillar como fornecedora de excelência, já tendo conquistado os certificados nas categorias bronze (de 2008 a 2011) e prata (2012). A certificação ouro foi alcançada pela primeira vez em 2013.

Vice-presidente e gerente geral Brasil e Cone Sul da Johnson Controls, Paulo Santos fez questão de ressaltar o valor do esforço de sua equipe. “Ter nosso trabalho reconhecido pelos clientes é sempre uma honra. Com certeza esse prêmio é resultado do esforço e empenho de toda equipe Johnson Controls na procura pela satisfação dos nossos clientes”, completou Santos. 

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SAMSUNG APRESENTA O PRIMEIRO SAMSUNG SAFETY TRUCK.

A Samsung Electronics Argentina apresentou ao público o primeiro Samsung Safety Truck, um projeto tecnológico para caminhões que visa prevenir acidentes de trânsito em situações de ultrapassagem.


Graças à estreita colaboração entre a Samsung Electronics Argentina e seus sócios Leo Burnett Argentina, agência de publicidade com atuação global, Ingemática, empresa argentina dedicado à criação de soluções de tecnologia, Helvetica SA, empresa argentina dedicada à engenharia de reboques e de construção, e Volvo Trucks Argentina, um dos principais fabricantes de caminhões em todo o mundo, o primeiro Samsung Safety Truck foi construído e trazido à realidade.

A Samsung busca sempre melhorar a vida das pessoas por meio de sua tecnologia, possibilitando a interação com seus produtos de novas maneiras. E o Samsung Safety Truck é um exemplo desta constante inovação. Desde a sua criação, o projeto foi desenvolvido inteiramente na Argentina e chamou a atenção do mundo. No Festival de Publicidade de Cannes 2015, o mais prestigiado do mundo, o Samsung Safety Truck foi premiado com um leão de Titânio, bem como 3 Leões de Ouro e 3 de Prata. No Clio Awards 2015 também recebeu diversos prêmios, como dois Clios de ouro nas categorias Digital e Out of Home e três Clios de prata nas categorias Engajamento / Experiência e Inovação. Também foi selecionado como um dos 25 melhores inventos de 2015 pela revista Time.

"A Samsung está sempre à procura de oportunidades para aplicar a tecnologia de maneira inovadora, melhorando a vida das pessoas. Aproveitando nossa experiência como líder mundial em tecnologia de telas, juntamente com a Leo Burnett, desenvolvemos a ideia do Samsung Safety Truck, uma descoberta que tem potencial de mudar para sempre a história da segurança rodoviária", disse Sang Jik Lee, Presidente da Samsung Argentina.


O Samsung Safety Truck utiliza duas câmeras frontais internas e uma plataforma de software de conexão especialmente concebida pela Ingemática para capturar e transmitir a imagem do caminho à frente, permitindo que veículos de trás avaliem com maior precisão as possibilidades de ultrapassagem e possam tomar decisões de condução com mais informações. Os motoristas acessam as imagens por meio de um telão de alta qualidade composto por quatro telas de grande formato Samsung OH46D. Projetado para ser resistente a pó e impermeável, os videowalls da série OHD possuem certificação IP56 para um desempenho superior mesmo em condições ambientais mais exigentes, o que garante uma imagem clara, independentemente da estrada ou do clima.

"Na Leo Burnett Argentina sempre buscamos ideias que possam impactar positivamente a vida das pessoas. Com o Samsung Safety Truck fomos um pouco mais longe. Porque não só melhora a nossa vida, mas também pode salvá-la", comentou Fernando Bellotti, Presidente da Leo Burnett Argentina e Diretor de Criação Regional para a América Latina.

"Desde o início do projeto, a Ingemática esteve presente para poder desenvolver esta ideia inovadora, procurando dar vida ao que a princípio parecia impossível e hoje é uma realidade. Estamos convencidos que ela irá ajudar a salvar vidas nas rotas de nosso país e como empresa argentina, estamos orgulhosos de termos desenvolvido esta solução global localmente", disse Alejandro Muther, Presidente da Ingemática.


"A Helvética conta com mais de 110 anos de história no mercado argentino. Ao longo da nossa história, sempre fomos pioneiros em inovação, trazendo eficiência para a indústria de transporte de carga. Ao conhecermos o projeto, imediatamente colocamos à disposição um trailer e o know-how de nossa equipe de engenharia para fazer as adaptações que o equipamento necessitava para a incorporação dessa nova tecnologia", disse Raúl Corna, Presidente da Helvética S.A.

"Segurança é um princípio fundamental em qualquer projeto da Volvo Trucks. O grupo trabalha ativamente no desenvolvimento de tecnologias inovadoras, a fim de eliminar completamente o risco de acidentes. Ao conhecer a ideia, a Volvo Trucks Argentina quis participar do projeto do Samsung Safety Truck para continuar promovendo reflexões sobre um futuro mais seguro, não só para o motorista de caminhão, mas para todos os cidadãos" mencionou Valère Lourme, Gerente de Marketing e Comunicação da Volvo Trucks.

O lançamento oficial do Samsung Safety Truck, patrocinado pela Garbarino, uma das varejistas mais importantes da Argentina, juntamente com a Visuar e a Mirgor, empresas argentinas dedicadas à produção local e comercialização de produtos eletrônicos, foi realizado no icônico autódromo "Roberto José Mouras" e contou com a presença da mídia nacional e internacional, bem como importantes executivos das empresas. No decurso do evento os participantes puderam desfrutar da materialização desta nova tecnologia através de demonstrações de produtos e demo-drives. O Samsung Safety Truck permanecerá circulando durante um ano.

Clique na telinha e assista o vídeo de apresentação do primeiro Samsung Safety Truck no link.



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EDUCAÇÃO.
Por José Renato Nalini*

A DEMOCRACIA EXISTE?

Não se discute que o Estado de Direito de índole democrática vigente no Brasil é uma Democracia. Mas o que é uma Democracia? A Democracia é formal por definição. Convive com a defesa das quatro liberdades dos modernos: a liberdade pessoal, de opinião, de reunião e associação.

Mas é satisfatório esse conceito de Democracia? Norberto Bobbio, ao escrever com Maurizio Viroli "Diálogo em Torno da República", faz uma espécie de "mea culpa", ao lembrar sua atuação como professor: "Eu ensinava com uma certa frieza, com um certo distanciamento. Um dos autores que eu mais gostava de usar em minhas aulas era Kelsen, que evita os juízos de valor e constrói o sistema jurídico como um sistema normativo que pode ser preenchido por qualquer conteúdo. A teoria pura do direito pode ser aplicada seja na União Soviética, seja nos Estados Unidos; seja em um sistema totalitário, seja em um sistema democrático".

Se a Democracia se resume ao seu aspecto formal, se ela não escolhe valores, abriga-se confortavelmente em regimes ditatoriais ou totalitários, ela não se converte num exercício intelectual sofisticado mas impotente para assegurar garantias democráticas aos cidadãos?

Enfatize-se que é mediante o uso da Democracia que governantes populistas se apropriam com desenvoltura da linguagem democrática para perseguir desígnios políticos completamente antípodas à natureza do "governo do povo, para o povo e pelo povo".

Aceita-se como Democracia o fato de as instituições funcionarem, os Tribunais estarem abertos - cada vez mais abarrotados, isso não importa - e a imprensa livre para noticiar o que quiser e como quiser. Mas aqui também entra um componente complexo da vida democrática. Para se evitar o governo dos piores, seria interessante criar um conjunto de MAS, sigla do inglês Media Accountability Systems, que poderia ser traduzido como Sistemas de Responsabilização da mídia. 

A Democracia é o regime da plenitude de direitos, mas deve ser também o espaço do cumprimento dos deveres. Num regime democrático, todos têm responsabilidades. O Estado, a cidadania e, por que não, também a mídia. Não há lugar para irresponsabilidade no ambiente democrático. 










Desembargador José Renato Nalini, secretário de Educação do Estado de São Paulo, é ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo no biênio 2014/2015 e integrante da Academia Paulista de Letras. Visite o blog: renatonalini.wordpress.com. 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

ANFAVEA DIVULGA RESULTADOS DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA EM JANEIRO.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, apresentou nesta quinta-feira, 4, em São Paulo, o balanço da indústria automobilística em janeiro. O resultado do licenciamento no primeiro mês do ano, com 155,3 mil unidades, ficou 38,8% abaixo das 253,8 mil unidades do mesmo período de 2015 e 31,8% menor ao se defrontar com as 227,8 mil de dezembro.

Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, ressalta que "no início de janeiro do ano passado, as alíquotas do IPI retornaram de forma integral. Os estoques no começo do ano continham ainda muitos veículos com a taxa antiga, o que impulsionou as vendas naquele período. E justamente por isso, já havia adiantado que o primeiro mês de 2016 apresentaria esta queda nos licenciamentos. Da mesma forma, é importante lembrar que o primeiro trimestre deste ano será igualmente desafiador devido ao contexto macroeconômico".

A produção ficou 29,3% menor - foram 145,1 mil unidades em janeiro deste ano e 205,3 mil em janeiro de 2015. Ao defrontar o resultado com dezembro do ano passado, quando foram produzidos 142,8 mil veículos, o acréscimo é de 1,6%.

As exportações encerraram o mês com alta de 37,1%, ao se comparar as 22,3 mil unidades de janeiro de 2016 com as 16,3 mil de igual período do ano passado, e de redução de 51,7% ante as 46,2 mil unidades que deixaram o Brasil no último mês do ano passado.

Caminhões e ônibus

O resultado das vendas de caminhões no primeiro mês de 2016, com 4,4 mil unidades, apresentou contração de 42,4% frente as 7,7 mil unidades de janeiro do ano passado e de 21,4% ao defrontar com as 5,6 mil de dezembro passado.

A produção de caminhões apresentou diminuição de 50,5% no primeiro mês do ano com 4,1 mil unidades em 2016 e 8,3 mil em 2015. No comparativo com dezembro do ano passado, quando a indústria fabricou 2,6 mil unidades, o resultado apontou um aumento de 59% na fabricação.

Foram exportados em janeiro 842 caminhões, o que mostra recuo de 28% frente a janeiro do ano passado, com 1,2 mil unidades, e de 1,2% ante dezembro de 2015, com mil unidades.

O segmento de ônibus registrou retração de 44,9% no licenciamento em janeiro: mil unidades em 2016 e 1,9 mil em 2015. Na análise contra dezembro, quando 1,3 mil ônibus foram vendidos, o declínio foi de 20,4%.

Nas fábricas de chassis para ônibus, 1,2 mil unidades deixaram as linhas de montagem em janeiro, o que representa baixa de 48,9% frente a janeiro do ano passado, com 2,3 mil unidades, porém de alta de 117,4% contra dezembro de 2015, com 541 unidades.

As exportações de ônibus cresceram 13%, com 322 unidades em janeiro deste ano e 285 no mesmo período de 2015. Se comparado com dezembro do ano passado, quando 799 ônibus deixaram o País, a queda é de 59,7%.

Máquinas agrícolas e rodoviárias

O resultado das vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias em janeiro, com 1,6 mil unidades, ficou 53,2% abaixo das 3,4 mil unidades do mesmo mês do ano passado e 29,4% menor ao comparar com as 2,2 mil de dezembro do ano passado.

A produção em janeiro de 2016 apresentou retração de 64,8% em relação ao mesmo mês do ano passado: 1,6 mil e 4,6 mil unidades, respectivamente. Quando se compara com dezembro de 2015, quando 906 produtos deixaram as linhas de montagem, o resultado aponta para um crescimento de 79,1%.

As exportações no setor encerraram o último mês com 328 unidades enviadas para outros mercados - 40,6% inferior do que as 552 de janeiro de 2015 e menor em 44,4% em relação as 590 de dezembro do ano passado. 


ANFAVEA 
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.
Fred Carvalho - Diretor de Assuntos Institucionais e Imprensa
Vinícius Romero - Gerente de Imprensa
Raquel Mozardo - Assessora de Imprensa
imprensa@anfavea.com.br
55 11 2193-7800

DE CARRO POR AÍ.
Por Roberto Nasser*

AUDI A3 SEDAN 2.0, O IRMÃO MAIS FORTE.

Inaugurar – ou re inaugurar, como no caso – a fabricação de automóveis, é sempre ocasião a ser festivamente celebrada, incluindo muitas presenças para garantir audiência e palmas aos discursos de autoridades. Faz parte.

Mas nada disto ocorreu com o retorno da Audi ao Brasil, nas instalações da Volkswagen, em São José dos Pinhais, Pr. Começou com tímidos passos industriais compondo a versão de entrada, a A3. E, imediatamente, bisou a falta de festa lançando a primeira versão do automóvel o Audi A3 sedan com motor 2,0, poderoso em seus 220 cv de potencia, atrevidamente disposto ao gerar surpreendentes 35,7 m.kgf de torque a partir de 1750 rpm – pouco acima da marcha lenta.Quer ter uma ideia do significado? Lembra-se dos ícones performáticos de duas décadas passadas, como o Opala com motor L6, 4,1 e o Dodge Dart, V8 5,2? Pois é, produziam respectivamente 29 e 41,5 m.kgf de torque, com motores com mais do dobro em cilindrada.

Não se trata da fórmula simplória do ganho de potencia como resultado da utilização de um turbo alimentador, mas de invejável pacote tecnológico mesclando motor compacto, 16 válvulas, injeção eletrônica, com jato de combustível diretamente sobre a cabeça dos pistões, turbo alimentador insuflando pressão nas câmaras de combustão, e válvulas com curso modificado em função da demanda do momento. Abusando epicurismo mecânico com dois sistemas de injeção. Um, nos coletores, para sair e andar manso. Outro, direto na câmara de combustão, em demanda por performance. O movimento gerado pelo motor chega às rodas dianteiras por transmissão automatizada, com duas embreagens, seis velocidades.

Pacote se integra por construção estudada, incorporação de muito alumínio, cuidados aerodinâmicos, e os resultados aparecem. O consumo é baixo – numa cidade com trânsito civilizado, como Brasília, iguala a média de estrada, em torno de 13 km/l – de gasálcool. Na prática autonomia superior a 700 km.

Outro
Introdução é para esclarecer a posição da versão 2.0. Não é o mesmo carro com motor em cilindrada aumentada. Apesar de toda a similaridade, a versão 2.0 é rica em diferenças para as novas demandas, como um resgate às características do modelo alemão. Dele, com a nacionalização do pioneiro 1,4, alguns sistemas foram simplificados, como o eixo traseiro e a transmissão, visando comprimir preços. Na versão Ambition 2,0 voltaram a ser agregados ao veículo a suspensão traseira por sistema de eixo multi link, original na plataforma MQB, e a transmissão com duas embreagens. A versão 1,4 tem eixo de torção e caixa automática de 6 marchas.

Um refinamento no conjunto mecânico, embora de pouca percepção.

Como
Bem sentidas são as reações de aceleração e reação à retomada de velocidade. Embora o A3 1,4 não seja carro para passar vergonha, muito pelo contrário, incrementa-se a performance. Da imobilidade aos 100 km/h, 6,6s, dois segundos menos em relação ao 1,4.

Conteúdo como teto solar, escapamento duplo, ar condicionado digital, modos de regular o veículo entre conforto, esportividade e economia, direção elétrica, sistema stop-start, faróis bi xenônio, controle de tração e estabilidade, controlador de velocidade, muita segurança.

Preços se elevam para diferenciar as versões e sub versões. Larga em R$ 138 mil, mas completo, incluindo tela de infodiversão, câmera de ré, teto solar, eleva-o a R$ 170 mil. Tudo sugere um bom candidato à vaga em sua garagem, mas o preço desperta o advogado do Diabo, autor da sugestão de compará-lo com o novo Jaguar XE, 240 cv, a R$ 172 mil.

Não gostei
O alemão é simpático, sedutor, agradável, performático, econômico. Acicata no condutor um incerto animus pilotandi e resgata vontade de dirigir sem necessidade. Tive uma experiência, ruim por si só, entretanto ótima para permitir uma sugestão à Audi. Na troca de um pneu descobri, o macaco deve ter sido desenhado por algum discípulo de Sir Anthony Colin Bruce Chapman, o mítico engenheiro inglês criador da Lotus e da teoria da insustentável leveza – reduzia o peso das peças até o máximo antes da ruptura. O ectoplasma de Chapman deveria estar presente na estrada de pouco movimento, cenário para tal operação, observando  flexões e torções do delgado cabo do macaco, de pouca eficiência, aumentando o trabalho para a troca. Mas não é tudo. Ao que parece, o engenheiro autor do desenho do conjunto disco de freio/roda, deve ter almoçado com um controlador de custos e com o presidente do sindicato de lavanderias no dia de cometer sua parte no projeto. A junção roda/disco não é feita por porcas, mas por parafusos, e o disco de freio, contra quem é comprimida, não tem pino guia. Tal economia exige, à hora da troca, cancelar a agenda do dia ante a operação para recolocar o pneu, pois você deve sentar no chão; sustentar o pneu de emergência nas pontas dos pés; elevá-los para buscar a posição de coincidir furos das rodas com os do disco do freio; girar com mão e pés até conseguir prende-la com um parafuso. Daí em diante, movimentá-la para encontrar as outras roscas e fixar a roda.

Sentar no chão para trocar pneu pode ser um bom e inesperado exercício de Pilates, mas não há terno – e dono - que se convençam do método.


Audi A3 sedan 2.0. Outra conversa

Roda-a-Roda

Acabou – Sexta-feira passada saiu de produção o jipe que apresentou a Land Rover ao mundo. Expansão da marca e o lançamento da família Range Rover na década de ’70 fizeram batizá-lo Defender.
História - Não foi produto criado para a II Guerra Mundial, mas aproveitou o lay out mecânico do Jeep Willys, e o fez melhor, com caixa de marchas com 4 velocidades, carroceria em alumínio – ante a falta de chapas de aço, melhor comportamento. Encerra-se após 2 milhões de unidades, barrado pela legislação obrigando a itens de segurança como bolsas de ar. Voltará, re editado, em 2018.
Categoria – Fez festa com  operários e ex, test drive com protótipo e a última unidade, e inaugurou nova atividade: área para restauração dos LR antigos, empregando funcionários aposentados.


Fênix, Land Rover foi – e voltará

Marcha lenta – Adiamento na produção de novos produtos Alfa Romeo: apresentação de novas versões do Giulia e de um não planejado station wagon em torno de setembro, com início de vendas em janeiro ou fevereiro de 2017. SUV em 2018; um modelo menor já batizado Alfetta; e maior, tração traseira.
Fora – Crescimento do mercado de utilitários esportivos nos EUA levou Hyundai a suspender produção do Azera e anunciar planos para um SUV no segmento C. Quer combater outros bem sucedidos, como Jeep Renegade, Nissan Juke e Fiat 500X. Outro corte, FCA tirou de seu portfolio Dodge Dart e Chrysler 200.
Conforto – Nova edição do Citroën Grand Picasso. Trabalho para oferecer espaço e conforto a 7 pessoas. Uma viagem de primeira classe, diz a empresa. Mobilidade garantida por motor 1.6 Turbo, 163 cv, 240 Nm em torque, e transmissão automática com seis velocidades. Preços, R$ 120.900 Seduction e R$ 127.900 Intensive.


Citroën Grand Picasso, cidade, estrada, conforto

Cruze – Carlos Zarlenga, 42, primeiro argentino a comandar a GM de seu país, definiu data para início de produção do Cruze II em Rosário: maio. O executivo deu entrevista aos diários portenhos El Cronista e Clarin, e pontuou querer ultrapassar a líder VW no mercado argentino.
Brasil – Sobre nosso país, a previsão mais negativa até agora exposta: cair 20% ante as vendas de 2015, quando encolheu 26%.
Futuro – Zarlenga prevê enormes ganhos tecnológicos nos próximos 10 anos mais mudanças que nos últimos 50, e acredita, GM pode voltar a ser líder mundial ante as novas condições: Conectividade; Carro Autônomo; Energias Alternativas – marca, ex líder, é hoje a terceira no rankingmundial.
 – Como Coluna contou, novo comando Fiat no Brasil mandou acelerar definições e lançamento do novo produto de entrada, dito Mobi. Antecipou novamente. Agora, abril.
Formidável – A desconcertante adesão papal ao franciscanismo, despreza veículos de luxo, trocando-os pelos simples. Foi assim no Brasil, utilizando Fiat Idea, e nos EUA, num encontro mundial de famílias cristãs.
Lucro – Lá, Fiat 500L por ele utilizado e recebido em doação, vai a leilão para arrecadar fundos à Caritas, de beneficência cristã.
Surpresa – 4.600 Operários da linha de produção de Gol, Voyage e up! na fábrica VW em Taubaté, SP, chegaram ao trabalho na sexta feira, 29, e foram dispensados: explicação simplória, o fornecedor de bancos não os havia entregue.
Menos uma – Fábrica de ônibus Comil há dois anos inaugurou orgulhosamente linha de produção de urbanos em Lorena, SP. Agora fechou-a – sem expectativa de reabertura. Justificou pela crise econômica nacional, causando encolhimento das encomendas, e resumirá atividades em Erechim, RS. Dispensou 200 pessoas.
Duas – Já são duas fábricas fechadas neste ano. Primeira foi a de caminhões International, em Caxias do Sul, RS.
Auto peças – Magneti Marelli, de auto peças elétricas, vai contra a maré de pessimismo, lançando no mercado linha de relés automotivos para veículos leves e pesados.
Gordini – Fabricante mineiro de carrinhos de mão ouviu críticas de consumidores sobre peso de seus produtos. Assim, para mostra-los mais leves, apesar da perda de durabilidade, buscou identificá-lo com o Renault Gordini, sedanzinhoproduzido no Brasil entre 1961 e 1968, com fama de frágil.
Quem diria – Menor durabilidade deu certo, e vendas chegam a 25 mil unidades/mês vendidas a mercado interno e Mercosul. Agora quer fazer outro modelo, ainda mais leve e fugaz, o Dauphine, frágil antecessor do Gordini. É um case de marketing.
Treino – Ford resolveu voltar às corridas e se aplica com seu recém apresentado Ford GT. Estreia foi nas 24 Horas de Daytona Rolex, e liderou, teve pequenos problemas, chegou em 7o. e 9o. lugares. Quer mais quatro provas do Mundial de Endurance antes da maior vitrine do mundo, as 24 Heures du Mans, França, 18/19 junho.
Base – É sempre lembrada volta às origens – Henry Ford somente viabilizou sua companhia após vitória de um protótipo em tosca corrida, e às míticas conquistas nas mesmas 24 Heures du Mans em 1965, 66 e 67. Agora, na prova de estreia, quando um GT 40 venceu em 1966, ganhou um Ligier Honda JSP2.
Fechou - Belo e imponente Museu da TAM, em São Carlos, SP, fechou. Empresa alega estudar mudança para a capital.
Dúvida - Quem acompanha o desmonte institucional da TAM pela compradora, a chilena LAN, tem receio de ser conversinha. A LAN tem transferido empregos daqui para o Chile, reduziu espaço nos aviões, e tal desenho não parece maior preocupação com o Brasil e seus passageiros, postura distante de manter um Museu.
Aqui - Ministério do Turismo e o da Cultura deveriam conversar com governos municipal, estadual, e ministérios públicos e buscar solução ou reparação.
Mistura – Carro construído pelos franceses da Ligier – já estiveram na Fórmula 1 e protótipos -, com motor Honda derivado de unidade de série, V6, 3,0 litros.
Gente –  Sérgio Ferreira, diretor das marcas Dodge e Jeep, promoção. OOOO Novo diretor de vendas da FCA, englobando marcas Fiat e Chrysler. OOOO Carlos Eugênio Dutra será responsável pela marca Fiat OOOO Lélio Ramos, cara comercial da Fiat, responsável por novos projetos. OOOO Antonio Pires, português, engenheiro, promoção. OOOO Novo Vice Presidente de Operações – o como fazer veículos. OOOO Experiência, sempre na marca, tinha cargo idêntico na operação da VW portuguesa, passagem pelas fábricas brasileiras de Anchieta e São José dos Pinhais. OOOO Diretoria da VW no Brasil tem agora 5 nacionalidades: sul africana; brasileira; alemã; portuguesa e argentina. OOOO Joao Veloso, jornalista, mudança. OOOO Deixou Diretoria Assuntos Corporativos da Nissan. OOOO





Roberto Nasseredita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.